Wednesday, October 31, 2018

CALLING DOCTOR LOVE! #17 (com o renomado conselheiro sexual honoris causa ODORICO AZEITONA M.D.)


Caro Doctor Love,
Tenho 24 anos e sou lésbica, mas muito religiosa. Moro em Vila Isabel e conheci duas mulheres adoráveis -- Odete e Darlene -- na Igreja que frequento. Rolou uma química imediata entre nós. Lembro que, em nosso primeiro culto juntas, sentadas lado a lado, acariciei as bucetinhas das duas enquanto lá no palco o pastor exorcizava o demônio do corpo de um menino -- e as duas gozaram nas minhas mãos no exato momento em que o demônio abandonou o corpo do menino. Isso aconteceu pela primeira vez quase um ano atrás, e desde então temos repetido esse número ao menos duas vezes por semana. Desnecessário dizer que funcionou como uma espécie de revelação para nós três. Nossas vidas mudaram radicalmente depois disso. Não nos separamos mais para nada, estamos sempre juntas. Agora, nesse momento, estamos passando o fim de ano no sítio de Darlene em Itaipava e descobrimos que fazer qualquer modalidade de sexo no meio do mato eleva a Deus. Em consequência disso, não paramos de trocar fluídos corporais desde o Natal, até agora. Ontem, no entanto, tivemos nossa primeira experiência zoófila. Com pôneis. Foi maravilhoso. Hoje vamos experimentar transar com os bodes e com as cabras. Você teria como nos indicar quais são os animais de fazenda mais adequados para a prática de zoofilia sem muitos riscos, Doctor Love? (Helena Rivers, Itaipava RJ)

Cara Helena,
Melhor vocês irem com calma nessa bricadeira. Evitem animais de grande porte. E cuidado com os coices e com as dentadas deles. Lembrem-se que o homem e a mulher são os únicos animais que relaxam depois do gozo. A maioria deles fica profundamente incomodada depois de gozar, e já parte para o ataque. Não vou indicar animal nenhum. Vocês estão por sua conta e risco. Usem o bom senso e escolham certo dentro do cardápio de bichinhos disponíveis aí no sítio em que estão. De resto, Boas Férias, Boa Sacanagem e Boa Sorte!


Caro Doctor Love,
Minha mulher atual é fotógrafa profissional -- trabalha com casamentos e batizados -- e, como você pode perceber, possui tatuagens coloridas pelo corpo todo. Eu morro de tesão nas tatuagens dela. Mas de um tempo para cá ela encanou que está perdendo clientela por ser tão tatuada assim, e agora quer eliminar as tatuagens de seu corpo. Foi a um especialista e ele explicou a ela que, dada a natureza e o tamanho das tatuagens, isso seria impossível. Desde então, ela está mal-humorada, irritadiça e me negando sexo -- até porque ela sabe do tesão que tenho nas tatuagens dela. O que eu faço, Doctor Love? (Célio Stavinski, Ponta Grossa RS)

Caro Célio,
Tenha paciência, isso passa. Mas se por um acaso der seis meses e ela continuar com essa viadagem, tome uma atitude meio maluca: Tatue seu corpo exatamente da mesma maneira como ela tatuou o dela. É meio arriscado, mas pode ser que, com isso, ela finalmente baixe a guarda e passe a se preocupar com outras coisas. Só não deixe ela te negar sexo por um período prolongado, pois você pode se atrapalhar e perder a razão. Eu confesso que me atrapalharia todo com um mulherão desses me negando fogo. Digo isso com todo o respeito... De resto, Boas Férias, Boa Sacanagem e Boa Sorte!


Caro Doctor Love,
Fui criado na Zona Sul carioca, mas sempre tive fascínio pelo subúrbio. Conheci minha mulher atual num baile funk, achei-a gostosíssima e a trouxe para morar comigo no meu apartamento no Jardim Botânico. Mas ela, que sempre se vestiu com roupas bastante escandalosas, insiste em continuar usando por aqui os mesmos modelitos que usava na comunidade onde vivia antes. Já conversamos a respeito, mas ela acha que não tem nada demais, e não me escuta. Hoje ela foi ao supermercado vestida assim (vide foto). Pode uma coisa dessas, Doctor Love? (Daniel Seabra, Jardim Botânico RJ)

 Caro Daniel,
Quem casa com mulher com alma de vedete, tem que aprender a conviver com as vedetices dela. Não tem saída, ela vai ser sempre assim. Você não vai conseguir mudá-la. Se ela fosse puta, talvez você conseguisse. Mas vedete é meio que nem cabelereira. Elas cultivam um "joie de vivre” curioso e difícil de definir com palavras, mas delicioso de se conviver no dia a dia. Quer um conselho? Cuide bem de sua cachorra. E dê-lhe muita rola para que ela não ponha um par de chifres na sua cabeça na primeira oportunidade em que alguém se engraçar para cima dela. Bom Verão, Boa Sacanagem e Boa Sorte!


Doctor Love atende nas horas vagas
pelo nome Odorico Azeitona.
Possuí vários livros não-publicados
sobre manifestações sexuais ocorridas
ao longo da História da Humanidade
e sobre como o sexo é praticado
nos quatro cantos do nosso planeta.
Não atende em consultório algum.
Só aqui mesmo. E chega.




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