Friday, October 18, 2019

MISSING: LINDA GRAY, A INESQUECÍVEL SUE ELLEN EWING DO SERIADO "DALLAS"




Muita gente se pergunta por onde anda Linda Gray, que deu vida à ex-Miss Texas Sue Ellen Ewing, que diante da indiferença e das traições constantes do marido crápula milionário do petróleo JR Ewing, meteu o pé na jaca e caiu no whisky em grande estilo. Pois ela anda por aí, fazendo teatro e participações eventuais em séries de TV. Quando trabalhava como modelo nos anos 60 visando chegar a Hollywood, Linda foi dublê de corpo para Anne Bancroft em algumas cenas mais picantes e também para os cartazes do filme "The Graduate - A Primeira Noite de Um Homem" (1967). Mal ela podia imaginar que aquilo seria tão vital em sua carreira. Linda custou a engrenar como atriz, e passou muitos e muitos anos desfilando sua beleza em papéis bem secundários em filmes e séries de TV.  Só em 1978 ela iria receber o papel de sua vida: a pé de cana Sue Ellen Ewing, mulher de um dos maiores vilões da TV em todos os tempos, brilhantemente interpretado por Larry Hagman. Inicialmente, ela participaria de apenas cinco episódios da primeira temporada de Dallas, e se suicidaria. Porém, seu personagem fez tanto sucesso que ela continuou na série até 1989. Como Sue Ellen, Linda alcançou a fama internacional e virou uma figura icônica -- mais ou menos como Heleninha Roitman aqui no Brasil. Depois do fim da série, Linda teve sérias dificuldades para ser escalada para novos personagens na TV. O jeito foi fazer outras coisas e, sempre que possível, voltar a interpretar Sue Ellen em telefilmes anuais que reuniam o elenco de Dallas -- sem contar o retorno da série, com os Ewings 20 anos mais velhos, onde permaneceu no elenco por 3 temporadas, entre 2012 e 2014. No teatro, curiosamente, seu papel mais marcante foi justamente o de Ms. Robinson, para quem ela havia sido dublê de corpo em 1967. Todo mundo se surpreendeu quando Linda, aos 65 anos de idade, topou aparecer nua (e com tudo em cima) numa produção de "The Graduate" nos palcos ingleses. Acreditem: essa California Girl de Santa Monica continua uma bela mulher aos 79 anos





CURIOSIDADES

Após "Dallas", Linda Gray fez várias participações em diversos seriados, incluindo a série britânica "Lovejoy", e também estrelou em vários filmes para a televisão americana incluindo "The Entertainers", "Bonanza: The Return" (1993) e "Accidental Meeting" (1994). Fez também um papel recorrente na série "Melrose Place" (1994).

Linda viajou cinco anos atrás para filmar um documentário sobre as questões da saúde das mulheres e das crianças como parte de seu trabalho como embaixatriz da boa vontade das Nações Unidas.






Tuesday, October 15, 2019

DA ALVORADA DA SACANAGEM À GLORIOSA PUTARIA CONTEMPORÂNEA #2 (por Manuel Mann)


EPISÓDIO DE HOJE: A PORNOGRAFIA NA GRÉCIA ANTIGA


A palavra Pornografia é de origem grega.

Vem de “Pornographos”, que, originalmente, significava “Escritos sobre Prostituição”.

O termo apareceu pela primeira vez no livro “Diários de uma Cortesã”, em que o escritor grego Luciano narra histórias de prostitutas e orgias.

Com o tempo, a palavra ganhou outros significados.

Segundo a maioria dos Dicionários, Pornografia virou sinônimo de Indecência, Licenciosidade, Obscenidade, Libertinagem e Imoralidade.

Impressionante como a Raça Humana ficou careta e aborrecida da Grécia Antiga para os dias de hoje.


 Na Grécia Antiga, por volta de 2.500 anos atrás, Atenas foi a capital mundial da sacanagem.

Suas ruas eram enfeitadas com estátuas de corpos nus bem definidos e os habitantes da histórica cidade adoravam admirar representações de sexo e nudez.

Em casa, vasos e outros objetos de decoração eram adornados com cenas eróticas.

E festas (ou melhor: orgias) faziam parte do roteiro de fim de semana.

Ao que tudo indica, os gregos se divertiam – e muito!
  
  
Entre os helenos, a dedicação ao sexo era tanta que Aristófanes, em “Lisístrata”, ilustra com maestria essa tara do povo que inventou os Jogos Olímpicos e criou os conceitos de cidadania e democracia pelos prazeres mundanos.

No livro, a personagem principal convoca as atenienses à greve de sexo enquanto durar a Guerra do Peloponeso.

Aos berros, as insaciáveis mulheres de Atenas bradam palavras de ordem: “Não erguerei ao teto minhas sandálias persas” ou “Nenhum amante se aproximará de mim com ereção”.

Já subindo pelas paredes, os bravos guerreiros gregos logo encerram o conflito em nome de um retorno urgente das atividades sexuais de suas parceiras.
  
  
Alguns registros indicam que foram os gregos que também inventaram o “dildo”, também conhecido como consolo, imitação do pênis.

Acrescentam que a cidade de Mileto, terra natal do famoso Tales, considerado o primeiro filósofo grego, teria se transformado no maior centro produtor e exportador desse brinquedinho erótico.

Tudo conversa mole.

Há um exemplar de “dildo” que data de aproximadamente 4 mil anos e está exposto no Ancient Chinese Sex Culture Museum, próximo a Shangai, na China.

Outro, encontrado na Alemanha, conta 28 mil anos, tem 20 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro e, segundo os cientistas, deve ter sido usado para fins sexuais na longínqua Idade do Gelo.

  
Hit número um em qualquer sex shop, o “dildo” usado por nossos ancestrais era feito de pedra, madeira ou couro acolchoado.

Na hora de usá-lo, untava-se essa rudimentar imitação do órgão sexual masculino com azeite de oliva – uma versão pré-histórica do gel lubrificante.


A liberdade sexual na Grécia Antiga também é notável no que se refere à homossexualidade.

Sócrates, o filósofo do “sei que nada sei”, era adepto do amor homossexual como a mais alta forma de inspiração para homens bem-pensantes, e achava que o sexo heterossexual servia apenas para a reprodução.

Acreditando que dois amantes, juntos, lutariam até a morte, o exército grego encorajava o alistamento de casais homossexuais.

Os homens mais bonitos eram escolhidos para o comando.
  
  
Como já dissemos, não foram os gregos que inventaram a pornografia, eles apenas a aperfeiçoaram, deram a ela dignidade cultural e se deleitaram com ela.

Como o impulso sexual é a força motriz da natureza humana, ela sobrevive bravamente desde então, sempre se adequando aos novos tempos e sempre se apresentando como válvula de escape para civilizações sufocadas por religiões monoteístas.

Felizmente, todas as religiões tem horror à pornografia, e, graças a elas, toda essa adorável putaria sobrevive indefinidamente.



Manuel Mann tem 59 anos.
É português de Lisboa.
Fez carreira na diplomacia,
mas como era espada achou melhor
largar tudo para virar publisher
da PENTHOUSE e da PLAYBOY portuguesas.
Hoje, é editor de textos de CACILDA!
juntamente sua velha comparsa Ju Cartwright, fotógrafa e editora de imagens.
Manuel tem sido um libertino muito aplicado
e um intelectual putanheiro exemplar
ao longo das últimas décadas.


Friday, October 11, 2019

DA ALVORADA DA SACANAGEM À GLORIOSA PUTARIA CONTEMPORÂNEA #1 (por Manuel Mann)


UMA INTRODUÇÃO À LIBERTINAGEM ATRAVÉS DOS SÉCULOS


Com o sexo sendo mostrado de forma cada vez mais escancarada nas mais diversas mídias, uma ou outra pessoa pode até desconfiar que somos hoje muito mais sacanas e libertinos do que nossos antepassados.

Óbvio que isso é uma inverdade, não sejam ingênuos. Vem de longe, muito longe, a safadeza humana.

Gregos e romanos que o digam!

Imagine você que na Grécia, 2.500 anos atrás, famílias inteiras saíam às ruas erguendo peças fálicas como se fossem imagens sagradas e cantando hinos recheados de palavrões cabeludos. Homenagem a algum “deus” da fertilidade? Que nada! Safadeza mesmo...


O caso é que os prazeres da carne sempre estiveram na ordem do dia entre homens e mulheres em todas as épocas. A Igreja bem que tentou botar ordem na suruba castrando tarados, excomungando-os, mandando-os à fogueira. Segundo a fé católica: entregar-se à libertinagem afasta o cristão da redenção espiritual. Okay, mas e se isso rolar entre quatro paredes... quem é que vai saber?

Verdade seja dita: embora vivamos cercados de putaria por todos os lados, ao contrário da transparência erótica de gregos e romanos, tentamos desesperadamente disfarçar a nossa queda pela devassidão. Somos puritanos de araque, isso sim, e vivemos uma vida dupla, entre as delícias da alcova e a autoproclamada castidade pública.


A vida sexual cotidiana na Grécia Antiga era uma festa. Rolava de tudo, e em qualquer lugar. Ninguém era de ninguém.

Na Roma Antiga a coisa não era muito diferente. Até orgias em banhos públicos eram permitidos.

Foi no início da Idade Média, com o estabelecimento da malfadada Inquisição, que o que era doce se acabou. Boccaccio até tentou burlar o cerco com “Decameron”, um dos maiores livros de sacanagem de todos os tempos. Acabou escorraçado, coitado!



Só Século 15, já no Renascimento, o Catolicismo baixou a guarda, e a sacanagem foi aos poucos voltando ao cotidiano das pessoas -- a essa altura já não mais tementes a Deus como antes. E então, no Século 18, na França, surgiram os primeiros libertinos. Eram artistas e intelectuais que defendiam enfaticamente -- e com bom humor, já que ninguém é de ferro -- todas as liberdades sexuais possíveis e imagináveis.

Desnecessário dizer que foi nessa época que apareceu o Marquês de Sade com sua literatura pornô-filosófica, que ainda cativa corações, mentes e genitálias nos dias de hoje.


O surgimento das primeiras impressoras deu um impulso notável ao apetite constante do ser humano pela sacanagem.

O surgimento da fotografia então, foi covardia. Foi como se tivesse sido inventada para registrar imagens de sacanagem em ação.

Na metade do século 19, com o barateamento da produção em série de livros com fotos de modelos nuas, começou a surgir o mercado erótico.

Não muito tempo depois, com a publicação dos primeiros livros ilustrados com imagens de sexo explícito, nasceu oficialmente a pornografia como conhecemos hoje.


E então, quando inventaram o cinema, e as imagens pornográficas dos livrinhos viraram cenas animadas, a Humanidade finalmente sossegou: havia chegado onde queria. Era o fim de uma longa e estranha viagem libidinosa. Hoje temos putaria até em nossos celulares.

Em outras épocas: atores e atrizes pornô eram tratados como cidadãos de segunda linha, e suas carreiras encerravam no momento em que o público se cansava de tanto vê-los trepando. Nem sempre ganharam muito bem.

Hoje não é mais assim. O mercado pornô segmentou, e garante empregos tanto para garotas com 18 anos recém-completados quanto para jovens balzaquianas, veteranas na faixa de 30 a 45 anos (MILFs, sigla para Mothers I'd Like To Fuck) e até veteranas com mais de 50 anos de idade (GILFs, sigla para Grandmas i'd Like To Fuck).

As pornstars que conseguem administrar bem suas carreiras, acabam se dando bem no Mercado. Atrizes veteranas lindíssimas como a GILF Julia Ann, por exemplo, são hoje mulheres ricas. Outras, como a MILF Kayden Kross, abandonaram suas carreiras em frente às câmeras para virarem produtoras e diretoras na Indústria do Entretenimento Adulto. Talvez retornem ao métier no futuro. Quem sabe? 


A pornografia está tão inserida em nosso cotidiano que nem precisamos mais nos preocupar em escondê-la no armário do quarto embaixo dos edredons durante o Verão.

Basta proteger os vídeos com uma senha no celular ou no laptop e... tudo bem!

E quando quiser novidades do gênero, receba online oficialmente pelo seu fornecedor favorito, ou então procure no BitTorrent.

Está tudo sempre à sua inteira disposição.


Sem contar que, com os avanços tecnológicos disponíveis hoje, muitos deixaram de ser meros consumidores de pornografia para virar produtores caseiros de pornografia, divulgando suas próprias imagens de fudelança pela Rede Mundial dos Computadores, para o deleite de quem está meio cansado dos requintes visuais dos filmes de sacanagem produzidos pela Indústria Pornô em Los Angeles, Miami, Espanha, Itália e Leste Europeu.

E assim, a sacanagem segue seu alegre caminho, rumo a um futuro cada vez mais próspero. Que, de tão claro, exige cada vez mais que usemos óculos escuros, prá não dar bandeira. 




Manuel Mann tem 59 anos.
É português de Lisboa.
Fez carreira na diplomacia,
mas como era espada achou melhor
largar tudo para virar publisher
da PENTHOUSE e da PLAYBOY portuguesas.
Hoje, é editor de textos de CACILDA!
juntamente sua velha comparsa Ju Cartwright, fotógrafa e editora de imagens.
Manuel tem sido um libertino muito aplicado
e um intelectual putanheiro exemplar
ao longo das últimas décadas.