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Tuesday, May 8, 2018

SAUDAMOS O ANIVERSÁRIO DE UMA DAS VOZES MAIS VIBRANTES DO ROCK AMERICANO EM TODOS OS TEMPOS


 Robert Clark Seger passou sua infância em Ann Arbor, Michigan, pertinho de Detroit, onde seu pai trabalhava (na Ford). Em 1956, aos dez anos de idade, seus pais se separaram e se mudou para a Califórnia. Com isso, o padrão de vida dos Seger baixou drasticamente, e Bob teve que interromper sua adolescência para trabalhar. Descobriu seu interesse por música nas escolas por onde passou, e participou de várias bandas. Suas primeiras inspirações musicais foram Little Richard e Elvis Presley. Começou a tocar profissionalmente em 1964. Gravou seu primeiro LP em 1966. Formou seu próprio grupo -- Bob Seger & The Last -- e gravou vários discos para a pequena gravadora Cameo Records. Em 1967, foi contratado pela Capitol Records para gravar 3 LPs e montou uma nova banda: Bob Seger System. Ao final do contrato, Seger decidiu parar por uns tempos para concluir a Universidade, e só voltou em 1972, agora pela Reprise Records, com os excelentes “Back In 72” e “Smokin’ OP’s”, quando finalmente emplacou nas paradas nacionais. Então, recebeu uma bela proposta da Capitol, sua velha casa, e assinou um contrato longo e bem lucrativo que o levou ao estrelato, agora como Bob Seger & The Silver Bullet Band. Gravou LPs de estúdio sensacionais como “Beautiful Loser”, “Night Moves”, “The Distance” e “The Fire Inside”, e se afirmou como um dos artistas mais vibrantes dos palcos americanos em discos ao vivo soberbos como “Live Bullet” e “Nine Tonight”.

Dos Anos 90 para cá, Seger perdeu o status de estrela, já que seus discos passaram a vender bem menos, mas nem por isso se deixou abalar. Segue em frente, sempre na estrada, sempre gravando novos discos de tempos em tempos, sempre acompanhado de sua afiadíssima Silver Bullet Band. Às vezes, abusa um pouco com seu saudosismo exacerbado. Mas é um cara legal, e um artista bem bacana. (Chico Marques)




ÁLBUNS DE ESTÚDIO
The Bob Seger System
1969 Ramblin' Gamblin' Man
1969 Noah
1970 Mongrel
Bob Seger solo
1971 Brand New Morning
1972 Smokin' O.P.'s
1973 Back in '72
1974 Seven
1975 Beautiful Loser
2006 Face the Promise
2014 Ride Out
2017 I Knew You When
Bob Seger & The Silver Bullet Band
1976 Night Moves
1978 Stranger in Town
1980 Against the Wind
1982 The Distance
1986 Like a Rock
1991 The Fire Inside
1995 It's a Mystery
Álbums Ao Vivo
1974 Get Out Of Denver
1976 Live Bullet
1981 Nine Tonight
Coletâneas
1994 Greatest Hits
2003 Greatest Hits 2
2011 Ultimate Hits: Rock and Roll Never Forgets








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Thursday, May 3, 2018

NOSSO ANIVERSARIANTE DE HOJE FOI O ÚNICO ARTISTA POP AMERICANO CAPAZ DE ENFRENTAR CARA A CARA A POPULARIDADE DOS BEATLES NOS EUA, E VENCER.


Frankie Valli (nascido com o nome de Francis Stephen Castelluccio) é conhecido como o dono do "falsetto" número 1 da América, à frente do grupo que uniu o doo-wop ao pop romântico The Four Seasons -- sem dúvida o mais querido e mais bem-sucedido grupo musical americano da década de 1960, e o único a conseguir rivalizar nas Paradas da Cash Box e da Billboard com The Beatles no auge da British Invasion. Mas Valli conseguiu ir ainda além de seu grupo, emplacando uma carreira solo absolutamente vitoriosa a partir do sucesso do single "Can't Take My Eyes Off Of You" (1966). Depois de um período de baixa no início dos Anos 70, Valli voltou ao estrelato de forma espetacular em 1975 com "Who Loves You", "My Eyes Adored You" e "Swearing To God", tornando-se uma das figuras mais emblemáticas da Era Disco. Dos Anos 80 para cá, segue fazendo apresentações eventuais com The Four Seasons pelos quatro cantos do mundo, desafiando seus 84 anos recém-completados. (Chico Marques)


FRANKIE VALLI DISCOGRAFIA











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NOSSO ANIVERSARIANTE DE HOJE TRANSFORMOU SUA GUITARRA NUMA FÁBRICA DE TROVÕES


 Link Wray, o Master Blaster original da guitarra de rock and roll, podia até ter um talento limitado, mas foi um grande inovador no instrumento, um pioneiro no uso da distorção e um mestre que fez escola por pelo menos 4 gerações de guitarristas. Suas melhores gravações são exemplos musicais de força bruta e perigo eminente. Pete Townshend, um de seus discípulos musicais, costumava dizer que "se não fosse por sua admiração por Link Wray, eu nunca teria pego uma guitarra”. Frederick Lincoln Wray começou a tocar violão quando criança. Enquanto servia na guerra da Coréia, pegou tuberculose e teve um pulmão removido. Em meados dos Anos 50, ele e seus irmãos Vernon e Doug montaram o grupo The Ray-Men e conseguiram emplacar alguns singles nas paradas. Sua falta de habilidade musical o forçava a inventar sons. Perfurava os alto-falantes do amplificador de sua guitarra e tocava os acordes correndo a palheta para cima e para baixo no traste, criando assim o “rumble” – o som de trovão na guitarra que o celebrizou. Na medida em que seus discos eram basicamente instrumentais, e Wray nunca atingiu o estrelato, ele conseguiu sobreviver gravando discos e se apresentando pelo interior até meados dos Anos 60, quando veio a British Invasion e ele descobriu que era um herói para vários guitarristas ingleses. Foi aí que tomou coragem e mudou de mala e cuia para a Europa. Assinou um contrato longo com a Charisma Records, que o tratou como prata da casa, recomeçou sua carreira em grande estilo em outro país, casou-se novamente e viveu dignamente até os 76 anos de idade, quando morreu em Kopenhagen, onde morava com sua mulher e filho. Link Wray continuava na ativa até um mês antes de sair de cena. (Chico Marques)


DISCOGRAFIA
1960 - Link Wray & the Wraymen
1964 - Sings & Plays
     1970 - Listen to the Voices That Want to Be Free
1971 - Link Wray
1972 - Be What You Want To
1973 - There's Good Rockin Tonight
1973 - Rockin' & Handclappin'
1973 - Beans and Fatback
1974 - The Link Wray Rumble
 1975 - Interstate 10
1976 - Stuck in Gear  Virgin
1977 - Robert Gordon with Link Wray   
     1978 - Fresh Fish Special
 1979 - Bullshot
 1982 - Good Rockin' Tonight
     1989 - The Swan Demo's 64
1993 - Indian Child
1995 - Born to Be Wild: Live in the USA 1987
1997 - Shadowman
1997 - Walking Down a Street Called Love
2000 - Barbed Wire
2006 - White Lightning: Lost Cadence Sessions '58







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Wednesday, May 2, 2018

NOSSA ANIVERSARIANTE DE HOJE É UMA LINDA MESTIÇA CHEROKEE DONA DE UM DELICIOSO VOZEIRÃO BEM SOUL



Rita Coolidge é uma cantora e atriz norte-americana. Começou a sua carreira como membro de coros de artistas como Joe Cocker, Eric Clapton e Leon Russell. Gravou uma sequência de LPs magníficos para a A&M Records, onde se revelou uma cantora tão versátil quanto Linda Ronstadt, transitando com galhardia da country music e do rock and roll até o rhythm & blues e o pop romântico. Alcançou o estrelato já em seu terceiro disco, “The Lady’s Not For Sale”. Foi casada com Kris Kristofferson de 1973 até 1980, e gravaram 3 belos discos de duetos. Buscou refúgio no pop mainstream nos Anos 80. Já em 1997, Coolidge foi um dos membros fundadores do Walela, formada por artistas com sangue indígena – Rita tem sangue cherokee correndo nas veias. Com o Walela (que significa Colibri) ela gravou 3 albuns muito premiados entre 1997 e 2000. Em 2004, a A&M lançou uma bela retrospectiva em dois cds intitulada em shows “Delta Lady-The Rita Coolidge Anthology”. Desde então, circula pela Europa e Japão com seu traveling show, sempre com casas cheias. Permanece uma bela mulher aos 73 anos de idade. (Chico Marques)


DISCOGRAFIA
Rita Coolidge (1971)
Nice Feelin' (1971)
The Lady's Not For Sale (1972)
Full Moon (1972 - com Kris Kristofferson)
Fall Into Spring (1979)
Break Away (1974 - com Kris Kristofferson)
It's Only Love (1975)
Radio Special (1977)
Love Me Again (1978)
Natural Act (1978 - com Kris Kristofferson)
Satisfied (1979)
Live In Japan (1980)
Heartbreak Radio (1981)
Never Let You Go (1983)
Inside The Fire (1984)
Good Old Days (1984)
Fire Me Back (1990)
Dancing With An Angel (1991)
Love Lessons (1992)
For You (1993)
Someday (1994)
Behind The Memories (1995)
Cherokee (1995)
Out Of The Blues (1996)
Letting You Go With Love (1997)
Thinking About You (1998)
Delta Lady : The Rita Coolidge Anthology (2004)












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Monday, April 30, 2018

NOSSO ANIVERSARIANTE DE HOJE É -- AO LADO DE IGGY POP E ALICE COOPER -- INTEGRANTE DA SANTÍSSIMA TRINDADE DO ROCK ENDEMONIADO DE DETROIT


O cantor, compositor e guitarrista Wayne Kramer surgiu na cena musical de Detroit na segunda metade dos Anos 60, como integrante do incendiário grupo Motor City 5 (MC5). Tocava no Grand Ballroom, que era gerenciado por John Sinclair, um escritor radical de esquerda. que havia fundado o Movimento Panteras Brancas. O mote principal das performances da banda era “Kick Out The Jams” -– em bom português, Bota Pra Fudê --, que acabou servindo como título ao primeiro LP deles pela Elektra. Mas muitos lojistas se negaram a comercializar um disco com um nome desses, daí a gravadora optou por deixar na capa do LP apenas o logo da banda -– que, inconformada, mandou confeccionar adesivos com as palavras FUCK YOU usando a mesma tipologia do logo da banda e os afixou nas vitrines das lojas que criaram este impasse. Isso levou, naturalmente, a um rompimento com a Elektra. Mas logo em seguida conseguiram um novo empresário -– o crítico musical Jon Landau -– que conseguiu para eles um contrato com a ATCO, onde gravaram dois ótimos discos: “Back In The USA” e “High Time”. Pena que a banda fosse tão autodestrutiva, e todos os integrantes usuários de drogas pesadas e também traficantes eventuais. Wayne foi um dos integrantes da banda que não morreu de OD, mas acabou em cana onde permaneceu por boa parte dos Anos 70. Retomou sua carreira nos anos 80 como artista solo, gravou bons discos pela Epitaph Records, e, mais recentemente, assumiu a liderança de uma nova encarnação do MC5, bem menos turbulenta que a original. Não tem lançado discos nos últimos 10 anos, mas vira e mexe reaparece em tournée à frente do MC5. Esteve com a banda em São Paulo alguns anos atrás, estranhamente acompanhado do cantor e guitarrista power-pop Marshall Crenshaw -– uma combinação estranha, que não deu liga, mas que foi divertida mesmo assim. (Chico Marques)








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Sunday, April 15, 2018

NOSSO ANIVERSARIANTE É SIMPLESMENTE O MAIOR SOULMAN VIVO, E ISSO MERECE SER DEVIDAMENTE COMEMORADO



Embora considerado por muitos como o último grande artista da geração da música soul, Al Green não soa nada parecido com os seus predecessores. Sua voz é frequentemente comparada a uma combinação perfeita entre “sensual” e “sexy”. Com o seu falsete característico e único, capaz de provocar verdadeiras explosões de arrepios, ele esteve em alta durante todos os anos 70, alcançando o top 10 da paradas diversas vezes.

Albert Greene nasceu em Abril de 1946, em Arkansas. Ainda pequeno começou a atuar com os seus cinco irmãos mais velhos, conhecidos localmente por Greene Brothers. Apesar de serem muito pequenos começaram desde cedo a criar boa reputação e a lançar as sementes para o sucesso. Então, no final dos anos 50, o pai o expulsou de casa quando o encontrou a ouvir o mítico Jackie Wilson, considerado o Elvis Presley negro! Uma vez que a família Greene era profundamente devota à igreja católica, o recém-descoberto interesse musical de Albert foi motivo suficiente para que fosse colocado fora de casa.

Na escola secundária, Al Green começou um grupo com dois colegas, Curtis Rodgers e Palmer James. Em 1968, gravaram a música “Back Up Train” e em poucas semanas assistiram ao sucesso da música nas tabelas de R&B. Ainda assim, o álbum de estreia dos Al Green & Soul Mates não teve o mesmo sucesso.

Ao assinar contrato com o produtor Willie Mitchell, Al Green lançou então o seu primeiro álbum a solo, “Green Is Blues”, que registou um sucesso moderado. O segundo disco “Al Green Next to You” também não elevou Al Green ao patamar do estrelato. Mas quando o álbum “Let’s Stay Together” saiu, o artista nunca mais deixou de ser reconhecido como uma das grandes vozes da História da Música. Foi com este hit clássico -- seu primeiro disco de ouro -- que garantiu um lugar único no coração do público.

Após anos de glória, o artista viveu momentos dramáticos em 1974, quando pouco depois do lançamento do álbum “Al Green Explores Your Mind”, a sua ex-namorada, Mary Woodson White, despejou seobre ele uma frigideira de aveia quente enquanto tomava banho. O motivo teria sido dele em se casar com ela, que se suicidou logo após o ataque, usando o próprio revólver dele, Al Green. Levou semanas para ele se recuperar das queimadoras nas costas e nos braços. De qualquer maneira, sua vida mudou radicalmente daquele momento em diante. Tornou-se pastor pelo Tabernáculo Full Gospel em Memphis. No ano seguinte casou com Shirley Kyles, com quem teve 3 filhas. E passou a se dedicar à religião, alternando LPs soul com LPs gospel – se bem que, ao longo dos Anos 80 e 90, Al se dedicou prioritariamente à sua carreira gospel.

Só em 2003, Al Green regressou com força total à soul music, e então todos se deram conta de que ele era o maior soulman vivo, e que esse legado precisava ser saudado. Seu disco de retorno foi o sensacional “I Can’t Stop”, novamente sob a produção do lendário Willie Mitchell, que também produziu seu disco seguinte, “Everything’s OK”. Em 2008, experimentou sonoridades mais modernosas em “Lay It Down”, lado a lado com nomes da nova geração do R&B como Ahmir Questlove Thompson (do grupo The Roots) e o notável tecladista James Poyser. Continua ativo e correndo a America com seus shows arrebatadores

DISCOGRAFIA
1967 Back Up Train
1969 Green Is Blues
1971 Gets Next to You
1972 Let's Stay Together
1972 I'm Still in Love with You
1973 Call Me
1973 Livin' for You
1974 Explores Your Mind
1975 Al Green Is Love
1976 Full of Fire
1976 Have a Good Time
1977 The Belle Album
1978 Truth N' Time
1980 The Lord Will Make a Way
1981 Higher Plane
1981 Tokyo Live
1982 Precious Lord
1983 I'll Rise Again
1983 The Christmas Album
1983 White Christmas
1983 Al Green Presents the Full Gospel Tabernacle Choir
1984 Trust in God
1985 He Is the Light
1987 Soul Survivor
1989 I Get Joy
1990 From My Soul
1992 Sings Gospel
1992 Love Is Reality
1993 Don't Look Back
1995 Your Heart's in Good Hands
2002 Back2Back Gospel Hits
2003 I Can't Stop
2005 Everything's OK

2008 Lay It Down














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Thursday, April 12, 2018

NOSSO ANIVERSARIANTE É O JAZZMAN MAIS ELEGANTE E MENOS ORTODOXO DE TODOS OS TEMPOS



Músico de jazz norte-americano, Herbert Jefferey Hancock nasceu a 12 de abril de 1940, em Chicago, Illinois. Aos 7 anos de idade começou a ter lições de piano e aos 11 anos já era solista num concerto com a Chicago Simphony, interpretando Mozart. Em 1961, depois de acabar os seus estudos no Grinnell College, Donald Byrd convida-o a integrar a sua banda em Nova Iorque. Não muito depois, a editora Blue Note (uma referência no mundo jazz ) oferece-lhe um contrato a solo. Entretanto, e já depois da edição do seu primeiro álbum, Takin'Off , é convidado a integrar a banda de Miles Davis. Até 1968, Herbie adapta-se a uma nova realidade: a direção e influência de Miles Davis e o piano elétrico. Sem descurar a sua carreira a solo, vai colecionando sucessos com composições sofisticadas, como “Maiden Voyage”, “Cantaloupe Island”, “Goodbye to Childhood” e “Speak Like a Child”. Assim como a banda sonora de “Blow Up”, de Michelangelo Antonioni, que abriu as portas do cinema.
Em 1969, depois de editar o álbum funk “Fat Albert Rotunda”, forma um sexteto que se viria a tornar numa das mais dinâmicas bandas da era. Já profundamente envolvido na eletrônica, Herbie adiciona sintetizadores e instrumentos elétricos à sua banda, originando um som mais complexo e ritmado, inovando em toda a linha. Uma vez convertido ao budismo, e sem dinheiro, Herbie dissolve a banda em 1973, convicto que o seu objetivo de vida seria fazer o público feliz.

Logo a seguir, reúne uma banda funk , que com o seu primeiro álbum “Head Hunters” atinge o estrelato. Tornou-se no disco mais vendido de toda a história da música jazz . Herbie Hancock ainda viria a gravar mais uma série de álbuns "elétricos" de grande qualidade, durante a década de 70 do século XX, mas sempre sem abandonar completamente o jazz acústico. Em 1965, a banda de Miles Davis volta a reunir-se, agora sob o nome V.S.O.P, para um festival jazz e uma digressão. Esta banda só se viria a desintegrar em 1992.
Herbie Hancock prosseguiu a sua multifacetada carreira durante os finais do século XX, com novos sons, bandas sonoras, tocando em festivais e bandas. Uma prova da sua constante mutação é o álbum “Perfect Machine” (1988). Este disco revela uma sonoridade techno-pop bem diferente do seu tradicional jazz acústico. Englobando os mais variados estilos, tais como blues, funk ou gospel , a sua sonoridade revela um ritmo urbano complexo mas ao mesmo tempo harmónico.

A partir daqui, o músico entrou numa dança de editoras, trocando a Columbia - a sua editora desde 1973 - pela Qwest, para uma série de edições sem relevo, à exceção de “A Tribute To Miles” (1992), e assinando finalmente pela Polygram, em 1994. Este acordo permitiu-lhe gravar jazz para a Verve e discos pop para a Mercury, ambas subsidiárias daquela editora. Em 1998, editou “Gershwin's World”.

Dois anos mais tarde, regressou às edições de estúdio com “Night Walker”. O músico não abandonou o seu vanguardismo, pautando a sua música pela inovação e pela aproximação do jazz a outros estilos musicais, numa fórmula estranha mas cativante. Esta perspectiva é especialmente notória no disco “Future 2 Future” (2001), onde Herbie Hancock dá mais uns passos no sentido de afirmar o seu jazz electrónico. Convidando Carl Craig, um dos pioneiros da música eletrónica, e Bill Laswell, outro nome consagrado nesse estilo musical, e aliando a versatilidade musical destes ao virtuosismo de Jack DeJonhette e Wayne Shorter e à voz de Chaka Khan, tudo produzido por A Guy Called Gerald, um nome conhecido do drum'n'bass , o disco não é interessante para os puristas do jazz, mas é sem dúvida um documento interessante para atestar sobre a capacidade de Herbie Hancock adaptar a sua música a outros tempos.

Diversas compilações da obra do músico têm sido editadas, merecendo destaque “The Herbie Hancock's Box”, de 2003, com um design original e recolhendo temas das fases mais experimentais do pianista. (www.infopédia.pt)

DISCOGRAFIA
1963 TAKIN' OFF
1963 MY POINT OF VIEW
1964 INVENTIONS AND DIMENSIONS
1964 EMPYREAN ISLANDS
1965 MAIDEN VOYAGE
1966 BLOW-UP
1968 SPEAK LIKE A CHILD
1969 THE PRISONER
1970 FAT ALBERT ROTUNDA
1971 MWANDISHI
1972 CROSSINGS
1973 SEXTANT
1973 HEAD HUNTERS
1974 CHAMALEON
1974 DEDICATION
1974 THRUST
1974 SPANK-A-LEE
1974 TREASURE CHEST
1975 DEATH WISH
1975 LOVE ME BY NAME
1975 IN CONCERT, VOLUME 2
1975 HERBIE HANCOCK
1975 SUCCOTASH
1976 LIVE IN JAPAN
1976 MAN-CHILD
1976 SECRETS
1976 DOIN’ IT
1976 KAWAIDA
1977 FLOOD
1977 HERBIE HANCOCK TRIO
1977 V.S.O.P. VOLUME 1
1977 V.S.O.P. THE QUINTET
1977 TEMPEST IN THE COLOSSEUM
1978 I THOUGHT IT WAS YOU
1978 SUNLIGHT
1978 DIRECT STEP
1979 FEETS DON'T FAIL ME NOW
1979 V.S.O.P. - LIVE UNDER THE SKY
1979 AN EVENING WITH HERBIE HANCOCK AND CHICK COREA IN CONCERT
1980 THE PIANO
1980 MONSTER
1980 HANCOCK ALLEY
1980 MR. HANDS
1981 MAGIC WINDOWS
1981 DOUBLE RAINBOW
1981 BY ALL MEANS
1981 HERBIE HANCOCK QUARTET
1982 LITE ME UP
1982 THIRD PLANE
1983 ROCKIT
1983 FUTURE SHOCK
1984 SOUND-SYSTEM
1984 HOT AND HEAVY
1985 VILLAGE LIFE
1986 ROUND MIDNIGHT
1988 PERFECT MACHINE
1988 SONGS FOR MY FATHER
1990 JAZZ AFRICA
1991 A JAZZ COLLECTION
1994 A TRIBUTE TO MILES
1994 CANTALOUPE ISLAND
1995 DIS IS DA DRUM
1995 JAMMIN' WITH HERBIE
1995 JAZZ PORTRAIT
1996 THE NEW STANDARD
1997 JAZZ PROFILE
1997 1 + 1 (com Wayne Shorter)
1998 GERSHWIN'S WORLD
1998 RETURN OF THE HEAD HUNTERS
1999 RIOT
1999 BACKTRACKS
2000 LES INCONTOURNABLES
2000 NIGHT WALKER
2001 FUTURE 2 FUTURE
2002 DAY DREAMS
2002 DIRECTIONS IN MUSIC: LIVE AT MASSEY HALL
2005 POSSIBILITIES
2006 JAZZ TO FUNK
2007 RIVER: THE JONI LETTERS
2008 THEN AND NOW: THE DEFINITIVE HERBIE HANCOCK

2010 LATE NIGHT JAZZ FAVORITES













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