Caro
Dr. Love,
Desde
adolescente, minha mulher sempre gostou de dar o cu. Ela vem de uma família
tradicional de Goiás, e, por orientação materna, manteve seu hímen intacto até
se "casar virgem" aos 20 anos de idade -- isso depois de dar seu
cuzinho para toda a molecada das cidades vizinhas. Nos conhecemos quando ela,
já separada, veio fazer facudade aqui em Campinas. A danadinha deu o cuzinho
para mim na nossa primeira noite juntos. Eu, obviamente, me apaixonei. De lá
pra cá, tenho comer o cuzinho dela toda vez que vamos para a cama. O problema é
que de uns tempos para cá, ela -- que sempre gostou de enterrar dois ou 3 dedos
no meu cu, com meu total consentimento, claro! -- passou a empurrar o mão
inteira dela lá para dentro, e a exigir que eu faça o mesmo no cuzinho dela.
Ontem à noite ela chegou em casa com um cintaralho e não sessegou enquanto não
comeu meu cu. Tentei dizer a ela que não estou gostando dessa brincadeira, mas
ela é hiperativa e se nega a me ouvir. Resultado: estou com o meu cu
completamente arrombado, com dificuldade em ficar muito tempo sentado em minha
mesa de trabalho, e sem saber o que fazer da minha vida daqui para a frente. E
agora? (Manuel Maria, Campinas SP)
Caro
Manuel,
Quer
um conselho? Se você a ama, aceite a brincadeira. Se não a ama mais, caia fora
imediatamente. Não há meio termo possível nessa situação. É simples assim.
Caro
Dr. Love,
Meu
marido desenvolveu de uns tempos para cá o estranho hábito de levar comida para
a cama e comer desbragadamente entre uma sessão de sexo e outra comigo. No
início, achei a idéia curiosa e até divertida. Mas de uns tempos para cá ela
vem ganhando dimensões nitidamente autodestrutivas, e parece estar
completamente fora de controle. Ele já engordou cerca de 15 quilos e insiste
que gostaria muito que eu o acompanhasse em sua comilança -- algo que eu me
recuso a fazer, pois preciso manter a minha silhueta, por questões
profissionais e também por vaidade pessoal. O pior de tudo é que desde que ele
começou com essa comilança desenfreada na cama, ele melhorou significativamente
seu apetite sexual. Meu medo, para ser muito franca, é que ele enfarte em cima
de mim. O que eu faço? (Angela Bouffe, Niterói RJ)
Querida
Angela,
Lamento
informá-la que seu marido enlouqueceu por completo. Mas tente encarar o lado
positivo disso: ele se transformou num amante exemplar, que parece ter muito
tesão por você, e, convenhamos: algo assim não se encontra em qualquer esquina.
Eu recomendo que você faça um cursinho rápido de primeiros socorros para poder
socorrê-lo caso algo aconteça. Mas pense positivo: vai dar tudo certo. De
resto, relaxe, goze, e aproveite bastante o banquete.
Caro
Dr. Love,
Sou
morena, tenho 25 anos de idade e ganhei do meu ex-namorado um presentinho nada
agradável: herpes genital. Por sorte, sou muito bonita e gostosa, e consigo
arrumar parceiros mesmo assim. Faço questão de ser sempre franca com eles antes
de levá-los para a cama. Mas confesso que isso me enche o saco, e minha vontade
é de procurar meu ex-namorado que me passou essa merda e capá-lo. Já existe algum
tipo de tratamento para essa merda? (Anna B, Salvador, Bahia)
Querida
Anna,
Ainda
não há cura para herpes genital, mas o tratamento pode ajudar a evitar a
recorrência da doença e impedir que ela cause complicações mais graves e se
espalhe pelo corpo. Acompanhamento médico pode, também, agir para amenizar os
sintomas e para não transmitir herpes para outras pessoas. O tratamento é feito
basicamente por meio de medicamentos antivirais, que aliviam a dor e o
desconforto causados durante uma crise, curando as lesões com maior rapidez.
Para crises recorrentes, comece a tomar o medicamento assim que o formigamento,
a queimação ou a coceira começar, ou assim que você notar o aparecimento de
bolhas. As pessoas que têm muitas crises podem tomar esses medicamentos
diariamente durante um tempo. Isso pode ajudar a evitar crises e a diminuir sua
duração. Procure seu ginecologista e comece seu tratamento o quanto antes. E
nada de sexo desprotegido daqui para a frente.
Doctor Love atende nas horas vagas
pelo nome Odorico Azeitona.
Possuí vários livros não-publicados
sobre manifestações sexuais ocorridas
ao longo da História da Humanidade
e sobre como o sexo é praticado
nos quatro cantos do nosso planeta.
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