Todo mundo
sabe o quanto europeus (de origem latina ou não) gostam de mulheres de pele
negra. Estranhamente, em raríssimas ocasiões, atrizes negras conseguiram espaço
no cinema europeu. A primeira a conseguir destaque foi justamente a belíssima etíope
Zeudi Araya. Filha de um político e sobrinha de um diplomata que servia em
Roma, Zeudi começou a participar de – e ganhar -- concursos de Miss e a
trabalhar como modelo pela Europa. Acabou indo parar no cinema, e participou de
diversos filmes eróticos italianos – todos de qualidades artísticas altamente
duvidosas, como “La ragazza Dalla pele Di Luna” (1973), ‘La Ragazza Fuoristada”
(1973), “O Corpo” (1974) e “A pecadora” (1975). No início dos Anos 80, quando o
cinema erótico italiano se transformou em pornografia puta e simples, Zeudi já
estava estrelando dramas e filmes de suspense, e não teve que fazer a opção
desastrosa que arruinou as carreiras de suas colegas Marisa Mell e Femi
Benussi. Foi nessa época que ela conheceu seu marido, o produtor Franco
Cristaldi, e começou a deixar a carreira de atriz de lado e virar produtora de
filmes e diretora de documentários. Viveu com Cristaldi quase 10 anos, até sua
morte, e depois disso casou-se com o diretor Massimo Spano, com quem tem um
filho e vive até hoje.
Nascida em 10 de fevereiro de 1951, Zeudi Araya
não possui uma filmagrafia da qual possa se orgulhar. Seus melhores trabalhos
como atriz – nos filmes “Giallo Napoletano” (1978), com Marcello Mastroianni, e
“Tesoro Mio” (1979), com Entico Maria Salerno – são, na verdade, filmes apenas
medianos, sem grandes qualidades e pouco lembrados. Já suas aparições
completamente nua nas páginas das revistas PLAYBOY e PLAYMEN em meados dos Anos
70 viraram clássicas, e estão reproduzidas nesta postagem, para a alegria de
todos os marmanjos saudosistas de plantão. Aos 68 anos
recém-completados, Zeudi Araya continua sendo uma belíssima mulher. (Manuel Mann)
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