O cinema europeu -- que nos anos 60 lançou para o mundo incontáveis sex-symbols como Brigitte Bardot, Claudia Cardinale, Ursula Andress, Barbara Bouchet, Virna Lisi, Catherine Deneuve e Britt Ekland, entre várias outras -- perdeu espaço nos Estados Unidos nos anos 70, mas mesmo assim nunca deixou de lançar belas atrizes no mercado europeu. Duas delas, que não primavam exatamente por seus dotes dramáticos, emplacaram mundialmente em performances polêmicas nos filmes eróticos-chic de Just Jaeckin: a holandesa Sylvia Kristel (por Emmanuelle) e a parisiense Corinne Cléry (por Histoire D’O)
Corinne Clery nasceu em Paris em 23 de abril de 1950, apesar de sua família ser de origem italiana. Foi modelo fotográfica durante a adolescência, e aos 17 anos recebeu sua primeira proposta para fazer cinema. Entre 1967 e 1975 casou nada menos que 5 vezes, mas não conseguiu fazer um filme sequer como protagonista. Até que surgiu a proposta para fazer um papel que nenhuma atriz queria fazer: o de O., heroína clássica da literatura libertina europeia dos Anos 50. Ela topou. E o resto é história. Corinne até hoje é lembrada por sua performance neste filme ousado, que certamente deixaria ruborizadas as fãs da série bondage-soft “Cinquenta Tons de Cinza”. Passou a vida inteira fazendo filmes eróticos no embalo do sucesso de “Histoire D’O”, e jamais reclamou disso. Quando sentiu que estava começando a ter problemas para ser escalada para filmes na França, seguiu para a Itália e continuou sua carreira por lá fazendo filmes e séries de TV, e ainda trabalhando como modelo e manequim aos 40 anos de idade. Um dado curioso: até com o brasileiro Walter Hugo Khoury ela filmou. O filme era “Forever” (1990), feito para o mercado europeu, onde ela divide a cena com outras beldades como Vera Fischer, Jane Agren e Eva Grimaldi.
Corinne Cléry é uma mulher maravilhosa, com um fogo no rabo implacável. Aos 69 anos de idade, permanece muito bonita e vistosa, e continua tão namoradeira hoje quanto era nos Anos 70. Eu já trombei com ela em várias casas noturnas pela Europa durante os Anos 90, quando morei por lá. Cheguei a dar um xaveco nela uma vez em Ibiza. Mas ela não se sensibilizou com meus esforços, apesar de gostar de meninos e meninas, segundo informações trazidas por amigos. Mas tudo bem... Como diria Michael Phillip Jagger, “You Can’t Always Get What You Want”. (Ju Cartwright)
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