Thursday, May 17, 2018

CALLING DOCTOR LOVE! #12 (com o renomado conselheiro sexual honoris causa ODORICO AZEITONA M.D.)



Caro Dr. Love:
Tenho um Golden Retriever bem sem-vergonha chamado Bosley que adora participar das sessões de sexo que eu promovo aqui em casa depois de passar o rodo nos bares da região onde eu moro. Por sorte, a maioria das mulheres que eu trago para cá acha legal ter o cu e a buceta lambidos pelo linguão dele, e não reclamam dele vez ou outra tentar penetrar nelas, ou arranhá-las um pouco. Mas meu veterinário está insistindo para que eu o castre logo, alegando que ele vai ficar mais calma e menos bagunceiro -- e eu vou protelando, pois sei que se eu fizer isso estarei cometendo uma maldade imperdoável com meu querido companheiro de surubas. Me dá uma luz, Dr. Love, o que eu faço? (Cabo Rusty, Tijuca RJ)


Concordo plenamente, Cabo Rusty.
Além do mais, cachorrinhas é que precisam ser castradas cedo para que não tenham câncer no aparelho reprodutor. Cuide bem do Bosley para que ele continue sendo seu parceiro de surubas por muitos e muitos felizes anos. E sejam felizes vocês dois.
  

Caro Dr. Love:
Conheci uma ruivinha linda de 23 anos nas minhas férias de verão em Florianópolis dois anos atrás. Tivemos um romance selvagem e divertidíssimo durante 10 dias, e quando chegou a hora de voltar para São Paulo prometi manter contato com ela. E cumpri. Por um ano inteiro. Até finalmente conseguir convencê-la a mudar para cá para viver comigo. No começo, tudo parecia perfeito, mas então comecei a perceber que, apesar dela ter renda própria e dividir as despesas comigo, ela tem uma necessidade louca de sair toda noite para beber. E bebe até ficar bêbada, às vezes até desmaiar. Já sentei para conversar com ela sobre alcoolismo, mas ela insiste que não isso tem nada a ver e que ela não é alcoólatra: apenas gosta de ficar bêbada e se divertir toda noite. Como é que eu saio dessa roubada em que me meti, Dr. Love? (Sóbrio e Decepcionado, Jabaquara SP)


É, meu chapa...
Se você já sabia que ela gostava de embalar desse jeito, o azar é todo seu. E se não sabia, o azar é todo seu também. Das duas uma: ou você dá um pé na bunda dela, manda ela de volta para Santa Catarina e volta para sua vidinha de merda, ou então entra na dela e para de uma vez por todas com essa palhaçada de negar fogo na hora de meter o pé na jaca com a mulher amada. Só te peço um favor: se você for optar por mandá-la embora, e ela, ao invés de voltar para Santa Catarina, decidir permanecer em São Paulo, encaminhe a moça aqui para a minha casa, pois tem gente aqui que sabe dar valor para mulheres com esse perfil.
  

 Caro Dr. Love:
Durante 15 anos tenho sido empresária de meu marido, um cantor pop sertanejo muito conhecido no Centro Oeste. Mas de um ano para cá senti que eu o estava perdendo para uma groupie, que ele, malandramente, contratou para participar de sua "road crew". Como não o amo mais há muito tempo, não me importei e deixei rolar, até porque tudo o que eu quero é continuar a empresariar a carreira dele. Mas a pilantrinha me quer fora de cena e está fazendo de tudo para criar situações de litígio que inviabilizem uma eventual separação amigável entre ele e eu. Sem contar que estou cansada de fazer sexo com objeto inanimados e louca para retomar minha vida sexual -- mas não posso, com medo de armarem algum flagrante para cima de mim. Como é que eu saio dessa, Dr. Love? (Goiana Necessitada, Ponte Alta GO)


  Querida Goiana Necessitada,
Se eu fosse você, não perderia tempo tentando chegar a termos com esse casalzinho bocó. Chame logo um advogado que seja também um bom negociador e entregue a encrenca para ele resolver. E vá viver a vida, pois está faltando rock and roll na sua vida. Um beijo e boa sorte.



Doctor Love atende nas horas vagas
pelo nome Odorico Azeitona.
Possuí vários livros não-publicados
sobre manifestações sexuais ocorridas
ao longo da História da Humanidade
e sobre como o sexo é praticado
nos quatro cantos do nosso planeta.
Não atende em consultório algum.
Só aqui mesmo. E chega.

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