Caro
Doctor Love,
Tenho
28 anos, sou pianista de jazz e dou aulas particulares de piano. Gosto de
trabalhar à moda antiga, recebendo minhas alunas -- não tenho alunos do sexo
masculino -- em minha casa, usando o meu piano, da maneira mais confortável
possível -- e não hesito em abrir horários para estudo caso alguma dessas
alunas não tenha piano em sua casa. Uma de minhas alunas, logo na primeira
aula, declarou que fica completamente encharcada de tesão sempre que senta
diante de um piano, daí tirou a roupa, ficou completamente nua e exigiu que eu
desse aula para ela completamente nu também. O prazer que senti em lecionar nu
com minha aluna sentada no meu colo foi tamanho que, de lá para cá, comecei a
aplicar este método com minhas outras alunas -- tomando sempre o cuidado de
pedir a elas que não contem a seus pais que estudam piano nuas comigo. Hoje,
graças a isso, posso me considerar plenamente realizado como educador musical.
Detalhe: desde então, passei a me apresentar ao vivo completamente nu também, e
minha carreira deslanchou. Só evito me apresentar nu no Inverno, pois meu pau
encolhe muito com o frio e pode ser embaraçoso. Você acha que eu devo procurar
um psiquiatra, ou não há nada de errado em me sentir bem fazendo as coisas que
faço do jeito que eu faço? (Ronald Wolf, Porto Alegre RS)
Caro
Ronald,
Não
há nada de errado em fazer o que você faz. Pelo contrário: deve proporcionar
aulas inesquecíveis, tanto para você quanto para suas deliciosas e aplicadas aluninhas.
Só tome cuidado ao dar aulas para menores de idade, para que esse adorável
método didático não vire caso de polícia. De resto, divirta-se e não esqueça de
me convidar caso role alguma reunião de turma no Dia dos Professores. Boa
Fudelança e Boa Sorte!
Caro
Doctor Love,
Sou
guitarrista de uma banda de rock and roll, e, a conselho de meu herói musical
Buddy Guy, gosto de dormir numa cama king-sike com uma bela mulher de um lado e
minha guitarra favorita do outro. Elas normalmente acham bacana eu dividir meu
afeto com minha guitarra. Mas uma garota com quem venho saindo de umas semanas
para cá resolveu encrencar com a presença da minha guitarra na cama, e deu um
ultimato: "ou a guitarra, ou eu". O que eu faço agora? Estou
sofrendo... (Pee-Wee Pennington, Indaiatuba SP)
Caro
Pee-Wee,
Mande
essa vagabunda fazer michê no acostamento da Anhanguera e cuide bem de sua
guitarra. Mulheres vem e vão. Já boas guitarras são para a vida toda. Boa
Fudelança, Bons Acordes, Bons Solos e Boa Sorte!
Caro
Doctor Love,
Fui
para a cama duas vezes com uma ruivinha linda, mas toda tatuada com motivos
satânicos. Resultado: broxei as duas vezes. Eu até tenho tesão naquelas
tatuagens, mas na hora H eu simplesmente não consigo. Parece que eu
simplesmente não consigo ter o diabo no corpo. O que eu faço: procuro um
satanista ou procuro um urologista? (Manuel Martin, Campos RJ)
Caro
Manuel,
Não
há nada de errado com você, a não ser se impressionar com a satanismo de
boutique dessa tipinha aí que você anda tentando comer. Tente mais uma ou duas
vezes, e se permanecer o impasse simplesmente pare de sair com mulheres que não
gostem de tomar sol. Sua vida vai melhorar, e você vai parar de broxar a torto
e a direito. Se mesmo assim não funcionar, aí procure um urologista. Boa
Fudelança e Boa Sorte!
Só aqui mesmo. E chega.
Doctor Love atende nas horas vagas
pelo nome Odorico Azeitona.
Possuí vários livros não-publicados
sobre manifestações sexuais ocorridas
ao longo da História da Humanidade
e sobre como o sexo é praticado
nos quatro cantos do nosso planeta.
Não atende em consultório algum.
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