Wednesday, February 21, 2018

CALLING DOCTOR LOVE! #03 (com o renomado conselheiro sexual honoris causa ODORICO AZEITONA M.D.)


Caro Doctor Love,
Tenho 28 anos, sou pianista de jazz e dou aulas particulares de piano. Gosto de trabalhar à moda antiga, recebendo minhas alunas -- não tenho alunos do sexo masculino -- em minha casa, usando o meu piano, da maneira mais confortável possível -- e não hesito em abrir horários para estudo caso alguma dessas alunas não tenha piano em sua casa. Uma de minhas alunas, logo na primeira aula, declarou que fica completamente encharcada de tesão sempre que senta diante de um piano, daí tirou a roupa, ficou completamente nua e exigiu que eu desse aula para ela completamente nu também. O prazer que senti em lecionar nu com minha aluna sentada no meu colo foi tamanho que, de lá para cá, comecei a aplicar este método com minhas outras alunas -- tomando sempre o cuidado de pedir a elas que não contem a seus pais que estudam piano nuas comigo. Hoje, graças a isso, posso me considerar plenamente realizado como educador musical. Detalhe: desde então, passei a me apresentar ao vivo completamente nu também, e minha carreira deslanchou. Só evito me apresentar nu no Inverno, pois meu pau encolhe muito com o frio e pode ser embaraçoso. Você acha que eu devo procurar um psiquiatra, ou não há nada de errado em me sentir bem fazendo as coisas que faço do jeito que eu faço? (Ronald Wolf, Porto Alegre RS)

 Caro Ronald,
Não há nada de errado em fazer o que você faz. Pelo contrário: deve proporcionar aulas inesquecíveis, tanto para você quanto para suas deliciosas e aplicadas aluninhas. Só tome cuidado ao dar aulas para menores de idade, para que esse adorável método didático não vire caso de polícia. De resto, divirta-se e não esqueça de me convidar caso role alguma reunião de turma no Dia dos Professores. Boa Fudelança e Boa Sorte!


 Caro Doctor Love,
Sou guitarrista de uma banda de rock and roll, e, a conselho de meu herói musical Buddy Guy, gosto de dormir numa cama king-sike com uma bela mulher de um lado e minha guitarra favorita do outro. Elas normalmente acham bacana eu dividir meu afeto com minha guitarra. Mas uma garota com quem venho saindo de umas semanas para cá resolveu encrencar com a presença da minha guitarra na cama, e deu um ultimato: "ou a guitarra, ou eu". O que eu faço agora? Estou sofrendo... (Pee-Wee Pennington, Indaiatuba SP)

 Caro Pee-Wee,
Mande essa vagabunda fazer michê no acostamento da Anhanguera e cuide bem de sua guitarra. Mulheres vem e vão. Já boas guitarras são para a vida toda. Boa Fudelança, Bons Acordes, Bons Solos e Boa Sorte!

  
 Caro Doctor Love,
Fui para a cama duas vezes com uma ruivinha linda, mas toda tatuada com motivos satânicos. Resultado: broxei as duas vezes. Eu até tenho tesão naquelas tatuagens, mas na hora H eu simplesmente não consigo. Parece que eu simplesmente não consigo ter o diabo no corpo. O que eu faço: procuro um satanista ou procuro um urologista? (Manuel Martin, Campos RJ)



Caro Manuel,
Não há nada de errado com você, a não ser se impressionar com a satanismo de boutique dessa tipinha aí que você anda tentando comer. Tente mais uma ou duas vezes, e se permanecer o impasse simplesmente pare de sair com mulheres que não gostem de tomar sol. Sua vida vai melhorar, e você vai parar de broxar a torto e a direito. Se mesmo assim não funcionar, aí procure um urologista. Boa Fudelança e Boa Sorte!



Doctor Love atende nas horas vagas
pelo nome Odorico Azeitona.
Possuí vários livros não-publicados
sobre manifestações sexuais ocorridas
ao longo da História da Humanidade
e sobre como o sexo é praticado
nos quatro cantos do nosso planeta.
Não atende em consultório algum.
Só aqui mesmo. E chega.

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