Caro
Doctor Love,
Tenho
22 anos, sou heterossexual e moro numa cidade onde existe cerca de 10 mulheres
para cada homem. Consequentemente, as chances de sair para a balada numa sexta
à noite e voltar para casa sem comer ninguém é praticamente nula. Praticamente
todas as bucetinhas dessa cidade são facilmente acessíveis por qualquer
interessado. Para alguns, é o paraíso. Para outros, como eu, é o Inferno na
Terra. É que eu não tenho tesão em mulheres fáceis. Brocho com mulheres fáceis.
O que é que faço, Doctor Love? Mudo de cidade ou procuro um psiquiatra?
(Marivaldo Mateus, Santos SP)
Marivaldo,
Quer
mesmo saber o que você faz nesse caso? Primeiro: deixa de ser babaca. Segundo:
deixa de ser trouxa. E terceiro: deixa de ser otário. Se não conseguir, vai dar
meia hora de cu por aí que passa. Aconteça o que acontecer, Boa Fudelança e Boa
Sorte!
Caro
Doctor Love,
Tenho
25 anos, sou heterossexual e trabalho com meu pai em seu Escritório de
Advocacia. Como ele viaja muito e deixa o escritório em minhas mãos, onde fico
sozinho com a Secretária dele -- uma coroa de 40 e poucos anos gostosíssima --,
adivinhe o que aconteceu? Pois é, estamos tendo um caso. Ela tem um fogo no
rabo que eu nunca tinha visto em nenhuma das mulheres com quem transei nesses
últimos 10 anos. O problema é que ela começou a me confidenciar coisas a
respeito de meu pai que me deixaram bastante preocupado. È que eu descobri que
ele é homossexual e sustenta um bofinho num apartamento caríssimo na Alameda
Santos. O que eu faço, Doctor Love? Tento falar com ele sobre o assunto? Ou
conto tudo para minha mãe? (Ibrahim Al-Alam, São Paulo SP)
Ibrahim,
Deixa
de ser trouxa, ô palhaço. Passa rola nessa secretária fogosa e vê se deixa teu
pai fazer o que quiser. Ele está dando o que é dele. Ele foi competente o
suficiente para meter rola em sua mãe e por você no mundo. "Missão
Macha" cumprida. Agora deixa ele dar o cu em paz. Vai saber seu a tua mãe
não sacou isso faz tempo e não tem algum rabicho com algum bofe por aí? Deixa
rolar, Ibrahim. Boa Fudelança e Boa Sorte!
Caro
Doctor Love,
Estou
namorando com M há 4 meses e gosto muito de dar o cu para ele. Ele é craque,
sabe como me comer sem me deixar arregaçada e cheia de dores nas horas
seguintes à fudelança -- o que para mim é importante, pois sou designer e passo
a maior parte do dia sentada numa poltrona desenhando no computador. O problema
é que de uns tempos para cá ele começou a querer usar brinquedinhos sexuais nas
nossas relações. Me mostrou uma estante enorme cheia de vibradores e dildos num
closet em seu quarto -- algo que eu jamais imaginei que ele tivesse. Eu disse
não, pois não sei em que bucetas e em que cus aqueles artefatos foram
introduzidos antes de mim. Pensei em propor que ele jogasse tudo fora e
comprasse tudo novo para usar em mim, mas aí me ocorreu que esses produtos
provavelmente não são recicláveis, e não poderiam ser simplesmente jogados no
lixo limpo do prédio onde eu moro, ou do prédio onde ele mora. É que eu defendo
bandeiras de ecologia e sustentabilidade. O que eu faço, Doctor Love, RJ)
Cara
Evandra,
Eu,
no seu lugar, desinfetaria e perfumaria todo o arsenal dele, e deixaria em que
entrassem em combate o quanto antes. Agora, se você não se sentir à vontade com
esses brinquedinhos -- por eles terem frequentado outras bucetinhas e cuzinhos
--, chame um padre para benzer a coleção
de artefatos com água benta e uma reza forte. Se ele não aceitar o encargo, chame
um pai de santo ou uma benzedeira que a parada se resolve do mesmo jeito. Se
não aceitar também, chame o dono de alguma sex-shop e proponha uma permuta por
lingerie erótica ou então anuncie as pirocas como oferta no eBay. Mas para de
regular mixaria e encher o saco do teu M, senão daqui a pouco ele namorado
troca você por outra bucetinha e outro cuzinho menos ranhetas do que os seus. Lembre-se:
buceta e cu dando sopa tem de montão por aí. Boa Fudelança e Boa Sorte!
Doctor
Love atende nas horas vagas
pelo nome Odorico Azeitona.
Possuí vários livros
não-publicados
sobre manifestações sexuais ocorridas
ao longo da História da
Humanidade
e sobre como o sexo é praticado
nos quatro cantos do nosso planeta.
Não atende em consultório algum.
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