Wednesday, March 14, 2018

CALLING DOCTOR LOVE! #06 (com o renomado conselheiro sexual honoris causa ODORICO AZEITONA M.D.)



Caro Dr. Love,
Meu filho de 13 anos é viadinho. Isso não é uma novidade para mim. Desde os 7 anos, ele só brinca com meninas, pede bonecas de presente no dia das crianças e não perde um episódio de Glee. Aprendi ao longo dos anos a aceitar isso numa boa e estou seriamente empenhado em prepará-lo para a vida adulta respeitando sua orientação sexual. O problema é que ele não mora comigo, e sim com a mãe, de quem me divorciei há 10 anos, e com quem pouco falo. E ela tem verdadeiro pavor do filho ser viado, e não aceita de forma alguma o jeitinho dele. Como é que esse menino vai conseguir ser uma bichinha feliz e saudável mentalmente sem ter uma mãe que o apoie? O que eu posso fazer por ele?
(Daddy-O, São Bernardo do Campo SP)

Caro Daddy-O,
Se eu fosse você, partiria para uma solução radical. Que tal começar a encontrar com seu filho aos sábados vestido de mulher? Isso pode ajudá-lo a entender melhor a dinâmica da aceitação e o seu esforço em ser, ao mesmo tempo, um pai e uma mãe compreensiva para ele. E quem sabe com isso ele encare com mais facilidade a recusa de sua mãe em aceitá-lo como ele é. Desejo boa sorte!


Caro Dr. Love,
Tenho 33 anos, sou casado há 8 anos e minha mulher parece ter perdido por completo o interesse no sexo. A gente fode uma vez a cada dois meses, se muito, e eu preciso insistir muito para a coisa rolar. Tenho saído com putas ultimamente para conseguir dar vazão à minha sexualidade, e contei isso para ela, na esperança de que isso mexesse um pouco com seus brios, ou a deixasse enciumada. Mas ela simplesmente disse "okay" e me liberou para me divertir por aí. Só me pediu duas coisas. Primeiro: que eu me cuidasse, usasse camisinha sempre e não trouxesse nenhuma doença venérea para casa. E segundo: que eu não a abandonasse sob hipótese alguma, pois ela me ama demais e não quer se separar de mim sob hipótese alguma. E agora, o que eu faço?
(Loverboy, Santa Rita do Passa Quatro SP)


Caro Loverboy,
Continue assim que você vai muito bem. E pelo amor de Deus!: não caia na besteira de economizar com putas arrumando uma namorada ou uma amante fixa. Não estrague tudo. Divirta-se e seja feliz!
  

Caro Dr. Love,
Sou um punheteiro contumaz desde a mais tenra idade e há quase dez anos virei frequentador assíduo de websites pornôs como Brazzers e Naughty America. Desde então, pouco a pouco, fui perdendo o interesse no sexo físico. Mas não no sexo presencial, na medida em que triplicou o meu interesse em fellatios e virei um aficcionado em cunnilingus e anilingus. Minha mulher não reclama, na medida em que consigo satisfazê-la plenamente no quesito penetração com minha coleção de dildos e vibradores. E, por mais estranho que isso possa parecer, nossa vida sexual é plena e muito satisfatória. Tem algo de errado com a gente?
(Bang-Banger, Jacarezinho, SP)

Caro Bang-Banger,
Nada de errado. Sejam felizes assim. E nunca deixe de ter baterias reserva no criado mudo e cremes -- Chantilly, por exemplo -- e geléias na geladeira para passar na bucetinha e no cuzinho dela, e também na sua jeba e nos seus bagos. Se você for fã de culinária árabe, recomendo rechear a bucetinha de sua mulher com coalhada seca e babaganouche. Experimente, é delicioso. Tempere com muito azeite, e evite pimenta do reino, pois pode causar irritações nas paredes vaginais dela. Bon Appetit, mon ami!




Doctor Love atende nas horas vagas
pelo nome Odorico Azeitona.
Possuí vários livros não-publicados
sobre manifestações sexuais ocorridas
ao longo da História da Humanidade
e sobre como o sexo é praticado
nos quatro cantos do nosso planeta.
Não atende em consultório algum.
Só aqui mesmo. E chega.

No comments:

Post a Comment