Monday, November 19, 2018

PRIMEIRA AVENTURA (uma leitura de banheiro de Manuel Mann)


(sexta-feira à noite)

Era um dia de primavera, uma sexta-feira, não me lembro bem de que mês, mas até estava um dia muito agradável, o tempo estava quente, e era bem convidativo a vestir umas roupinhas leves e frescas, e ao fim da tarde depois de um dia de trabalho ir até uma esplanada à beira mar era muito bom.

O dia foi um pouco complicado, logo hoje que tinha coisas combinadas para a noite, um jantar romântico e um fim-de-semana longe de casa. Mas no trabalho alguém se lembrou que numa sexta-feira à tarde era dia de trabalhar pela semana inteira e de repente o trabalho avolumou-se na secretária, mas consegui despachar as coisas e sair do trabalho não muito para lá da hora normal (só me safei uma hora depois).

Lá fui eu para casa a correr, e ainda tive de passar pelo supermercado para comprar umas coisitas urgentes que me faziam falta.

Tomei um belo banho, embora fosse um belo banho a correr pois eu já estava a ficar sem tempo, e tinha o jantar combinado no restaurante para as 20.30.

Tomei banho, produzi-me tanto quanto pude e arranquei. Finalmente cheguei ao restaurante, são 20.50, o atraso não foi muito grande.

Jantamos os dois juntinhos num canto do restaurante, era agradável aquele restaurante, não tinha muita gente, e a comida estava soberba. Dali saímos e fomos ao cinema ver um filme que tinha estreado por esses dias, era um filme engraçado, para início de noite não estava mal.

Eu sabia que ia haver uma surpresa, mas não sabia bem qual, tinha trazido comigo uma pequena mala com roupa para o fim-de-semana, e depois do filme arrancamos um pouco para o “desconhecido” não sabia para onde ia, mas uma “aventura” no desconhecido parecia-me ser interessante.

Afinal, não fomos assim tão longe, estávamos pouco mais ou menos 30/35 quilómetros de casa, mas estávamos suficientemente longe de casa, chegamos a uma pequena moradia, simpática com um R/C e um sótão (pensava eu) que afinal eram umas águas furtadas e era onde estava o quarto onde íamos ficar.


O quarto estava à meia-luz, era muito agradável, e depois de um dia cheio de trabalho aquele quarto era o lugar mais acolhedor do mundo e estando na companhia da minha cara metade, aquele lugar era sem sombra para qualquer dúvidas o lugar mais seguro do mundo.



Deitamo-nos, senti as mãos no meu corpo, estremeci por completo, hummm, umas belas massagens agora vinha mesmo a calhar… e não é que tenho direito a elas, um cheiro perfumado corre pelo meu corpo, é um óleo com essência de, parece-me, canela, bem ao certo já nem sei muito bem, os meus sentidos estão ligeiramente deturpados, sei que o cheiro é muito agradável, e as massagens ainda melhores, hummm tão bom, sabe mesmo bem sentir o nosso corpo ser massajado por umas mão assim tão firmes e que sabem exactamente onde nos tocar, acho que a melhor coisa que pode haver é mesmo uma massagem feita pela nossa cara metade, sabe sempre onde nos tocar, é estimulante, é um prazer enorme.

Depois de trocarmos umas carícias, que não foi mais que isso, acabei por adormecer, muito leve, e só me lembro de um beijo de boas noites, e a pensar cá para mim… que bela surpresa (mal eu sabia que a surpresa ainda estava para chegar)


(Sábado de manhã e tarde)

Acordei com um beijo, eram umas dez e meia mais coisa menos coisa, já fazia tempo que não dormia tão bem. Mas melhor ainda acordar com um belo beijo de bons dias e o pequeno-almoço na cama, se bem me lembro a ultima vez que tive o pequeno-almoço na cama (ou qualquer outra refeição) tinha eu os meus 10 anos e tinha varicela.

Mas o meu amor veio dar-me o pequeno-almoço e juro que o beijo com que acordei foi um beijo extremamente estimulante, foi algo de mágico, foi muito bom, e a parte mais engraçada é que foi um simples beijo…

Depois de tomar o pequeno-almoço ficamos os dois na cama a conversar e a trocar carícias, e claro, acabamos por fazer amor, soube-me muito bem fazer amor, com calma, sem pressas, sentir cada toque, cada beijo, cada carícia, cada palavra de carinho, de amor que era dita.

Mas pronto o que é bom acaba depressa (e ainda estivemos no bem bom algum tempo) mas tinha de ir tomar banho, é claro que acabamos os dois por ir tomar banho juntos (supostamente devia ser mais rápido, um a lavar as costas do outro, mas garanto que é a mais pura mentira!).

O meu amor, andava com um sorriso de orelha a orelha, e ia-me provocando se eu imaginava qual seria a surpresa que tinha para mim, e eu lá ia tentando adivinhar, e para não variar falhava na surpresa (não tenho muito jeito para adivinhar), mas o estar ali, aquele fim-de-semana, já era por si só uma bela surpresa.

Já era perto do almoço, e fomos a um pequeno restaurante perto de casa almoçar, estávamos um pouco com hora marcada, pois a minha surpresa chegaria durante a tarde e era necessário ir busca-la.

Eram mais ao menos três da tarde quando o telemóvel do meu amor toca, já tínhamos acabado de almoçar mas estávamos a fazer tempo nesse mesmo restaurante para ir buscar a minha surpresa (e dizendo de passagem que o restaurante tinha uma excelente cozinha e uma paisagem maravilhosa).

São horas! A minha surpresa está a chegar, fomos à estação de autocarros buscar a dita cuja surpresa, o meu coração batia loucamente, é um pouco idiota, afinal, embora [ainda] não soubesse bem qual seria a surpresa, era sem sombra de dúvidas uma pessoa, o meu jeito para adivinhar realmente não é grande coisa!

Chega um autocarro, o meu coração bate fortemente, as minhas pernas tremem, e sinto um nó no estômago, como é que é possível tanto nervosismo?

Finalmente! A minha surpresa está mesmo à minha frente, estou sem palavras, as minhas mãos, pernas, braços, o meu corpo todo treme, a minha alegria é enorme. Como é que uma pessoa pode fazer-nos isso tudo? Simples tenho à minha frente a minha melhor amiga, vem com um sorriso maroto nos lábios e uma lágrima no canto do olho, nos meus olhos também corre uma pequena lágrima de alegria, fazia tanto tempo que eu não a via, uma grande amiga, a única pessoa que eu confio cegamente para além do meu amor.

Estamos os três juntos finalmente, a conversa entre nós não pára, já fazia bastante tempo que não estava com esta minha linda amiga, já fazia realmente demasiado tempo! Ela está muito bonita, sorridente, “solta”, confiante e segura de si, tinha um brilhozinho nos olhos muito, admito, excitante!

Passamos o resto da tarde a conversar, aproveitou-se para pôr a conversa em dia, o tempo passou a correr, quando dei conta era quase hora do jantar, o meu amor tinha desaparecido, e eu continuava na “palheta”, e o jantar, não havia nada preparado, o que é que ela ia comer!

O meu amor, a minha cara-metade, voltou a aparecer, afinal tinha estado a dormir uma sesta, deixando-nos à vontade para conversar, vá-se lá perceber…

Quanto ao jantar, afinal não havia grandes problemas, o restaurante onde tínhamos estado servia para fora (imagine-se até fazia entregas) e o meu amor tinha tratado de tudo, o jantar chegou para nós os três.


(Sábado pela noite dentro...)

Depois do jantar ficámos por casa a conversar, a casa era pequenina, e passámos para a sala que antecedia o quarto nas águas furtadas, era um espaço agradável e amplo, tivemos que procurar almofadas para nos sentar pois não havia nenhuma cadeira ou sofá naquele espaço que vou passar a chamar de sala.

Encontrámos uma pequena aparelhagem que segundo lá dizia lia MP3, o que até deu jeito, já que tínhamos trazido uns CDs nesse formato, lá escolhi um com música calma para podermos apreciá-la e podermos estar a conversar.

Embora fosse um dia quente de primavera, as noites ainda estavam ligeiramente frescas, acabámos por juntar mais, sempre nos íamos aquecendo...

A minha amiga, queixou-se com algumas tensões no corpo, estava moída da viagem, e já estávamos ali à conversa fazia algum tempo, e o corpo começa a cansar-se, eu ofereci-me para lhe fazer umas massagens, e ela acedeu rapidamente, e lá ela se posicionou de forma que eu lhe pudesse começar a massajar as costas, e lá comecei a fazer-lhe umas pequenas massagens, mas como ela estava vestida não me estava dar grande jeito para a massajar devidamente, e perguntei-lhe se ela não se importava de se despir, ou pelo menos de tirar alguma roupa, de modo a que se sentisse mais à vontade mas sem se sentir intimidada, e ela disse logo que não tinha problema nenhum em tirar a roupa, afinal estava junto de duas pessoas em quem tinha total confiança e intimidade, vê-la em roupas intimas não seria por parte dela problema algum, e assim o fez, despiu-se, calmamente por sinal, e pude admirar enquanto ela se despia o corpo dela, não sei porquê mas excitava-me.


O meu amor, enquanto ela se despia, foi buscar o óleo que na noite anterior tinha usado em mim, e sussurrou-me ao ouvido:

- Amo-te! Estás por tua conta!

Colocou-se num canto da sala próximo de nós. E pensei eu, tu lá sabes onde queres sentar!

E com calma comecei a massajar a minha amiga, agora com o óleo é muito mais fácil, ela estremecia ao meu toque, perguntei-lhe se podia desapertar-lhe o soutien e ela disse-me que sim, e relembrou-me que estávamos entre amigos íntimos, que tinha total confiança em nós e de modo algum se sentiria incomodada por estar como estava!

Eu senti um orgulho enorme na minha amiga e na confiança que ela depositava em mim.


Continuei a massajar com a minha habitual calma e agora sem o soutien até era mais fácil, ela continuava estendida no chão e eu com as mãos a percorrer-lhe as costas, perguntei se lhe podia massajar todo o corpo, e ela disse:

- Claro que sim! Isso nem se pergunta, massaja onde tu quiseres, como tu quiseres, estou nas tuas mãos!

É claro que isto é uma grande responsabilidade, mas continuei, comecei a massajar-lhe os pés, tinha decidido começar numa ponta e acabar noutra, assim estimulava-lhe todo o corpo de forma organizada (e é como mandam os livros de massagem).

Comecei por massajar-lhe os pés de depois as pernas, uma de cada vez a direita e a esquerda, ela, e eu sentia isso nas minhas mãos à medida que lhe ia tocando, estremecia, sentia que estava a ter prazer, era estranho vê-la ali a ter prazer pelas minhas mãos. Mas lá continuei, pés, joelhos, tornozelos, pernas, rabo – ela trazia uma cuequinha fio dental muito gira que me deu jeito para lhe massajar o rabo, embora tenha ficado com a impressão que estava mais a apalpá-la do que a massajar, mas ela não se importou rigorosamente, pois quando cheguei ao rabo e comecei a tocar a medo, ela própria me relembrou que estava à vontade.


Mas até aqui tudo estava bem, mas agora queria massajar a parte da frente do seu corpo, e um pouco timidamente e meio a olhar para o meu amor que continuava no mesmo sitio, disse à minha amiga se queria que eu parasse ou se gostaria que eu continuasse a massajá-la mas agora pela frente, e ela levantou-se sorriu-me, deu-me um beijo quase junto da minha boca, os seus lábios praticamente tocaram nos meus, não sei porquê mas estremeci com aquele beijo, virou-se e disse:

- Não percebo porque é que fazes perguntas tolas, já te disse que estás à vontade, massaja-me como quiseres e onde quiseres, eu somente aproveito o que me quiseres dar.

Enchi o peito de ar, continuava a sentir uma sensação estranha, um nó na barriga, um pequeno nervosismo, a situação era nova para mim, um pouco estranha, mas fui eu que me meti nesta situação e agora tinha de me amanhar e fazer aquilo que me tinha comprometido a fazer, massajar a minha mais querida amiga.


Comecei novamente pelos pés e pernas, passando a mãos muito perto da sua pequenina cueca, ela disse-me:

- Espera um pouco.

E sem demoras tirou a cueca (que por sinal bem giras como já tinha dito), tremi, nunca tinha visto a minha amiga nua, estava toda rapadinha, nem um pelito sequer, não sei porquê estremeci, o nó na garganta parecia aumentar, até uns pequenos arrepios de frio, e isso era coisa que não tinha, isto de massajar aquece-nos. Continuei a massajá-la, algum óleo escorria-lhe da barriga para as virilhas, e demais partes íntimas, toquei-lhe nas virilhas um pouco a medo, ela nada disse, continuei para cima, uma boa massagem na barriga é sempre agradável, e bem verdade isso é, a minha amiga estremecia cada vez mais ao meu toque, massajei-lhe uma mão e o braço, e depois fiz o mesmo à outra mão, tive de tirar alguma roupa que trazia vestida, o calor já era algum, o meu amor, remexeu-se um pouco no lugar em que estava, pensava que não queria que eu me despisse, mas rapidamente percebi que tinha era posto a roupa onde não devia e ia arriscar-me a sujar a roupa, uma roupita nova que havia comprado fazia uns tempos para uma ocasião de sair à noite com o meu amor.

Mas pronto, estava eu a pensar que estava quase a terminar as massagens e já a começar a comentar se ela tinha gostado quando ela me diz:

- E então o meu peito?


Agora sim, o nó que tinha na garganta apertou-se mais, tremi! A minha amiga queria que eu lhe mexesse no peito (por sinal bem interessante, bonito, tinha os mamilos espetados, ela depois disse-me que é normal tê-los assim quando eles apanham ar. E muito timidamente comecei a massajar os peitos da minha amiga, que situação tão estranha!

Mas bem, lá ganhei coragem, e fiz-lhe uma massagem ao peito, dei mais um jeito aos ombros e pescoço (tive de lhe pedir que se sentasse para lhe massajar o pescoço), e acabei a massajem dando-lhe um beijo no pescoço (é uma espécie de imagem de marca que tenho).


De repente estou de frente para a minha amiga, e não resisto, dou-lhe um beijo, um belo beijo naqueles lábios brilhantes da minha amiga.

Afasto-me, viro-me para o meu amor e está no mesmo sítio, parece que está a apreciar, fazendo sinal do tipo, não tenho nada a ver com isso, não foi a mim que me beijaste.


A minha amiga está a olhar para mim, também meio atrapalhada notava-se na cara dela, do tipo isto nunca me tinha acontecido, virei-me novamente para ela, estou a olhar para ela e ela olha para mim, ela levanta a mão e toca-me na cara com ela faz-me uma carícia, e faço-lhe o mesmo, instantes depois voltamo-nos a beijar, desta vez temos certeza no nosso intimo que queremos fazer isso, mas ao mesmo tempo, e o meu amor, o que pensaria do que tinha feito, do que já me passava na cabeça fazer? Estava no mesmo sítio, com um sorriso um pouco tonto nos lábios, e fez-me o mesmo abanar de mãos que já tinha feito, sacudindo-as, como que diz (e de facto era o que estava a dizer-me) metes-te nessa situação agora desenrasca-te, eu estou aqui no meu cantinho a apreciar, se estás a gostar... diverte-te!

Voltei-me para a minha amiga e lá estava ela, nua, parecia que estava à minha espera, ela segredou-me ao ouvido:

- Não sei o que vai acontecer aqui hoje, mas esta é a minha primeira vez!

Eu sorri-lhe e disse-lhe também ao ouvido:

- Também é a minha!


Voltamo-nos a beijar, tinha-a ali nua à minha frente, não fui capaz de resistir e tomei-a para mim, beijei-lhe o corpo – ainda bem que o óleo tinha um sabor agradável – beijei-lhe o pescoço, os ombros, os seios, ai os seus seios, definitivamente adoro beijar-lhe os seios, são tão macios, suaves, e com os mamilos sempre em pé, onde lhe vou dando muito suavemente umas dentadas. Sei que ela estremece, geme, sinto que está a ter prazer, isto tudo é diferente, mas ao mesmo tempo nada me é estranho.

Beijo-lhe a barriga, as virilhas, tenho a minha língua no sexo dela, sabe bem, toco-lhe com os dedos enquanto lhe faço um minete, ela geme, estremece, contorce-se, ela vem-se, sinto o orgasmo dela junto de mim, os meus beijos nela continuam, beijo-lhe a boca de forma profunda, fecho os olhos, deixo-me ir, deixo-me estar, quando dou por mim, é ela que me domina, começa a despir e agora apercebo-me que ainda tinha roupa com o calor da minha excitação até disso me esqueci.

Ela despe-me com muito jeitinho, dá-me uma sensação de muito carinho e cuidado, estou de roupa interior, também bastante bonita a minha roupa interior, tinha-a escolhido propositadamente para esta noite, para "dar" ao meu amor, e por falar nisso, lá estava o meu amor, no mesmo sitio, com um sorriso meio tolo, como que dizendo diverte-te!

A minha amiga despiu-me a minha roupa interior por fim, ela tem jeito, ou pelo menos mais jeito do que certas pessoas que eu cá sei.

Estamos frente a frente sem roupa, ela empurra-me para o chão, beija-me, tal como eu a beijei, o meu pescoço, o meu corpo, o meu peito, trata-me tal como eu a tratei, mas agora sou eu que estremeço de prazer, gosto dos beijos dela, sou doces os beijos dela, e como ela é mais pequena do que eu, até parece que a própria boca dela é mais pequena, os beijos sabem-me muito bem, adoro aquela boca!

Agora é ela que me beija no sexo, sinto a língua dela, sinto a boca dela, sinto os dedos dela, hummm, a minha respiração aumenta, a minha excitação aumenta, sinto o meu coração a trotar, sinto que vou....

Vim-me, que belo orgasmo, o prazer é mais que muito, é extenuante, ela volta para junto de mim, beija-me calmamente, ficamos assim um bocado, sabe-me muito bem.
  

A noite que até parecia que ia já longa, afinal ainda agora tinha começado.

Por momentos pareceu-me que o meu amor se tinha ido embora, mas afinal lá estava no mesmo sitio, com o mesmo sorriso, deve ter ido à casa de banho, sei lá, sinceramente naquele momento, e o meu amor que me perdoe, não estava a pensar o que lhe tinha acontecido, era demasiado bom estar com a minha amiga, era uma situação diferente, nova, mas muito boa.

Afinal o meu amor, tinha ido buscar uma pequena mochila que colocou perto de nós (começo a desconfiar que o meu amor sabe mais do que aparenta!) fomos ver a mochila e tanto eu como a minha amiga ficámos sem saber bem o que dizer ou fazer, lá dentro tinha alguns brinquedos que trabalham a pilhas...

Gostei do que vi, embora a admiração fosse alguma, a cara da minha amiga não era diferente da minha, via-se que olhava para mim com uma cara de... nem sei bem o quê!

Certo é que concordamos que tínhamos de experimentar os brinquedos!

Peguei num, não muito grande, diria que tinha o tamanho certo, verifiquei e tinha pilhas, nunca tinha tocado numa coisa daquelas era engraçado, ter uma coisa na mão a tremer, virei-me para a minha amiga, que naquela noite era mais que amiga, era a minha amante!

Voltei a beijá-la, voltei a acariciá-la, a tocar-lhe, penetrei-a com o brinquedo enquanto que com a minha língua lhe tocava no clítoris, ela estremecia cada vez mais, eu não parava, ela estremecia, um brinquedo entrava e saía, entrava e saía, entrava e saía, entrava e saía, ela gemia, estremecia, beijávamo-nos, eu acariciava-me enquanto brincava com a minha amiga, a minha excitação não era maior, quem diria, estava a ter prazer sem quase necessidade de fazer o quer que seja, mal me tocava...

A minha amante "explodiu" num orgasmo, eu também me vim, soube-me bem vir assim, ela respira ofegante, eu sentia o meu coração bater loucamente, a minha excitação também era grande, ela puxa-me para junto dela, beija-me, abraça-me, ficamos assim.

Mas eu também quero experimentar os brinquedos!!!
  


Os brinquedos…

Como ia dizendo, também eu queria brincar, ou melhor, que brincassem comigo.

A minha amiga por esta altura está “sem fôlego”, deixa-se ficar um pouco, depois de me agarrar, ela abraça-me com força, dizendo que era muito bom estar ali, que aquela noite estava a ser maravilhosa, que nunca tinha tido tanto prazer e tão intenso como naquela noite.

De repente levanta-se, “empurra-me para o chão”, a minha amiga virou “dominadora” e sabe muito bem, estar sob o “domínio” dela.

Sinto os lábios dela no meu corpo, já os havia sentido antes, e continua a saber muito bem, sinto a língua dela a correr pelo meu corpo, no meu peito, porra que bem que sabe!

Sinto-a, sinto-a de uma forma que nunca na vida tinha imaginado senti-la, toca-me no meu sexo, sinto a língua dela das virilhas, também eu tinha me depilado, pelos é coisa que não existe, a minha pele está macia, lisa, suave, sinto a língua dela do meu sexo, sinto e estremeço o meu corpo arrepia-se só com a passagem muito ao de leve da língua dela pelas minhas virilhas, sinto-a ela lambe-me, beija-me acaricia-me, masturba-me, hummm!!!!!!!

Ela manda-me virar, sinto a língua dela do meu rabo, sinto a língua dela dentro do meu rabo, porra que sabe bem!

Sinto que os brinquedos estão perto, sinto algo a tremer próximo de mim e a escorregar pelo meu corpo, sinto-o a entrar dentro de mim, é confortável, tal como a minha amiga diria, tem o tamanho certo, sinto-o, não imaginaria que era tão agradável, o meu amor soube bem escolher!

Ela continua a dar-me prazer, tenho de mudar de posição esta posição é boa, mesmo boa, mas as minhas pernas já não se aguentam, viro-me de frente, e tenho a minha amiga na minha frente, vê-se que está extremamente excitada, ela masturba-se enquanto me penetra, eu beijo-a, beijo-a intensamente, ela domina-me, empurra-me para o chão e volta a penetrar-me, é bom, muito bom, e agora posso olhar para ela, sentir a sua excitação, sinto que estarei próximo do orgasmo, a minha amiga continua loucamente a penetrar-me com o brinquedo e a masturbar-se, ela também está próxima do orgasmo, vimo-nos, temos um orgasmo em simultâneo, os nossos corpos estão suados e oleados (é bom não esquecer que eu antes tinha massajado a minha amiga, e usado bastante óleo).

Ficamos no chão, deitadas, beijamo-nos, mimamo-nos, os nossos corpos estão cansados, a nossa respiração é ofegante, os nossos corações batem velozmente.

Olho para o meu amor, está no mesmo sítio, vi que estava sem uma boa parte da roupa, masturbou-se enquanto assistia, tem de ser compensado! Mas vai ter de esperar este momento é meu e da minha amiga!

 Passou-se algum tempo, segundos, minutos não tenho bem certeza, o meu corpo recuperou, sentia-me bem, a minha amiga também já estava recuperada, votamo-nos a beijar, já não me lembro se disse, mas adoro beijar a boca da minha amiga!

Levantamo-nos e vamos ter com o meu amor.

Pegamos-lhe nas mãos e puxamo-lo para o nosso meio. Digo à minha amiga para beijar o meu amor, ela olha para mim meio sem saber o que dizer o que fazer, o meu amor também, mas eu digo-lhes para não recearem e beijarem-se, tocarem-se, sentirem-se.


E assim foi, ela tocou, beijou sentiu o meu amor, e eu fiquei a ver por uns momentos e por fim também fui à carga, partilhei o meu amor com a minha amiga, beijos, toques, carícias, sexo, suor, ouve de tudo nessa noite, acabou por ser uma noite de muito prazer, ver e sentir, fazer amor a três, na mesma cama, na mesma noite, acabamos os três a dormir agarrados numa mistura de pernas braços e troncos, mas confesso que ele ficou um pouco à margem, e aproveitei para estar com ela o máximo de tempo possível, para a sentir como na verdade nunca a tinha sentido, era uma situação nova para as duas, mas ambas gostamos do que fizemos e como o fizemos, uma experiência diferente, nenhuma estava preparada para aquela noite, para o que aconteceu, mas foi bom, muito bom, foi a minha primeira aventura.

Ao meu amor devo em parte a oportunidade que nos deu, como é que ele preparou tudo não sei, nem a minha amiga sabe, pode ser que um dia nos conte. Mas agradece-lhe, por nos respeitar, por nos dar espaço, por saber partilhar e aceitar partilhar.

Podia acabar por aqui, mas ainda tenho um domingo soalheiro para aproveitar para estar com as duas pessoas que me são mais queridas, o meu amor, e ela a minha amiga.




Manuel Mann é escritor,
editor de CACILDA!,
putanheiro de responsa
e tarado profissional.
Escreve sobre mulheres e comida.
Este é sua primeira colaboração
na área da ficção.
LEITURA DE BANHEIRO
dá a ele as boas-vindas





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