Friday, November 9, 2018

VIRNA LISI, UM DOS ROSTOS MAIS LINDOS E UM DOS TALENTOS MAIS IMPRESSIONANTES DE TODA A HISTÓRIA DO CINEMA ITALIANO


Eu era adolescente quando vi Virna Lisi no cinema pela primeira vez, e confesso que fiquei toda molhadinha com a beleza ultrajante daquela mulher. Ela tinha toda a safadeza de Marilyn Monroe, só que com um toque europeu. Como era possível algo assim¿ O ano era 1966 e o filme era Como Matar Sua Esposa, onde ela levava o pobre coitado do Jack Lemmon à loucura. Fiquei apaixonada.  Pouco tempo depois eu a vi em Com Minha Mulher Não, onde ela levava o pobre coitado do Tony Curtis à loucura. Foi uma das poucas atrizes europeias a ser escalada para fazer dramas nos Estados Unidos, e contracenou com Frank Sinatra, Rod Steiger e Anthony Quinn. Mas, como todos sabem, por volta de 1970 o cinema americano se fechou para as atrizes europeias, e Virna, que nunca tinha largado o cinema europeu, voltou com status de estrela e recebendo papeis bastante densos e generosos. Foi uma das poucas beldades italianas da época a conseguir fazer uma carreira cinematográfica sólida, sem ter que apelar para as comédias eróticas como o diabo foge da cruz. Ganhou prêmios aos montes ao longo de sua carreira, mas nada supera o ano em que ganhou tanto o César quanto a Palma de Ouro por sua performance em A Rainha Margot (1994). Trabalhou sem parar até 2014, quando descobriu um câncer na garganta em estado avançado e morreu. Eu faço uma prece ao menos uma noite por semana para essa italiana maravilhosa que ajudou a despertar minha libido na mais tenra idade e a me fazer compreender que o meu negócio era buceta mesmo. Viva Virna Lisi! (Ju Cartwright)































































































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