Lady
Jayne Seymour Fonda é filha do grande ator de teatro e cinema Henry Fonda e da
socialite Frances Seymour Ford. Henry era descendente de holandeses. Já sua mãe
tinha um parentesco com uma das ex-esposas de Henrique VIII, Jane Seymour
(1509-1537). Quando Jane tinha 12 anos de idade, sua mãe cometeu suicídio
durante um surto após buscar tratamento num hospital psiquiátrico. A Jane foi
dito que a mãe morrera de ataque cardíaco. Jane começou a ter aulas de dança em
Fire Island Pines, em Nova Iorque, e foi estudar na prestigiada Greenwich
Academy, um internato para garotas, em Greenwich, Connecticut. Jane foi modelo
nos anos 1950, e foi capa de diversas revistas de moda, mas se interessou por
Artes Dramáticas em 1954, depois de atuar com o pai numa produção beneficente
de “The Country Girl”. Estudou no Emma Willard School na Vassar University,
depois morou em Paris por dois anos para estudar arte, e na volta fez cursos
com Lee Strasberg no Actors Studio. Strasberg foi a primeira pessoa, além de
seu pai, que lhe disse que tinha talento. E então ela deu início a sua carreira
no cinema no final dos Anos 50, fazendo dois filmes por ano até o início dos
Anos 70. Sua lista de sucessos nos anos 60 é enorme: “Period of Adjustment”
(1961), “Walk on the Wild Side” (1962, que lhe rendeu um Golden Globe), “Sunday
in New York” (1963), Cat Ballou (1965), “The Chase” (1965, dirigido por Arthur
Penn a partir de um roteiro de Lillian Hellman, onde contracenou com Marlon
Brando), além das comédias “Any Wednesday” (1966) e “Barefoot in the Park”
(1967, ao lado de Robert Redford). Então, em 1968, veio o clássico sci-fi
lisérgico “Barbarella”, dirigido por seu então marido Roger Vadim, que a estabeleceu como um dos
maiores símbolos sexuais dos Estados Unidos no fim dos anos 1960. Na virada
para os Anos 70, Jane Fonda radicalizou na escolha de seus papeis. Deixou as
comédias de lado, e passou a fazer apenas dramas mais ou menos engajados para
se livrar do estigma de símbolo sexual deixado por “Barbarella”. Então vieram
“They Shoot Horses, Don't They?” (1970, de Sydney Pollack) e “Klute” (1972, de
Alan J Pakula), que a consagraram como a maior atriz americana de sua geração,
condição confirmada anos adiante com suas performances em “Julia” (1977, de
Fred Zimmerman), em ”Coming Home” (1978, de Hal Ashby) e em “On Golden Pond”
(1981, onde contracena com Katherine Hepburn e com seu pai Henry já doente um
ano antes de falecer). Em abril de 1991, após três décadas de carreira no
cinema, Jane anunciou que estava se aposentando da indústria cinematográfica e
não tinha intenções de voltar a atuar. Em maio de 2005, no entanto, ela voltou,
e desde então não parou mais. Brilhou recentemente na série “Grace &
Grankie” (2015-2017), ao lado de Lily Tomlin, e em filmes como “Our Souls At
Night” (2007) para a Netflix, novamente fazendo par romântico com Robert
Redford Continua uma bela mulher aos 81 anos de idade. Parece ter, se muito, 60
(Chico
Marques)
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