Monday, December 3, 2018

TESOURO NACIONAL: LUMA DE OLIVEIRA










Luma de Oliveira nasceu em Nova Friburgo, mas foi criada em Niterói, na Praia de Icaraí, onde desde cedo chamava a atenção por seu porte esguio e sua beleza 100% carioca. Tem alma de vedete desde a adolescência. Adorava desfilar seu belo corpo pela praia, pois sabia que era gostosa e gostava de enlouquecer seus coleguinhas de classe no Colégio Gay Lussac. Luma morava bem ao lado do prédio da UFF, e adorava jogar volleyball e fazer ciclismo pela cidade. correr de bicicleta. Não demorou muito até ser descoberta por um olheiro e virar modelo fotográfica e manequim. Aos 16 anos de idade, realizou trabalhos na Alemanha, França e Japão. Mas mesmo sendo uma competente profissional das passarelas, ela seguiu por um bom tempo à sombra da irmã mais velha: a belíssima atriz Ísis de Oliveira.





Quando deixou as passarelas, Luma de Oliveira prosseguiu sua carreira como modelo fotográfica. Realizou ensaios sensuais para várias revistas masculinas, sendo cinco vezes capa da Playboy Brasil entre 1987 e 2005 e duas vezes capa da VIP, onde esteve presente na lista das cem mulheres mais sexy do mundo entre 1998 e 2006. Foi Miss Playboy Internacional em 1988, e foi eleita a Mulher da Década pela mesma revista em Maio de 2001.

Apesar de ter feito duas novelas no horário nobre na TV Globo -- O Outro e Meu Bem, Meu Mal – e alguns pequenos papeis em filmes dos Trapalhões e em Boca de Ouro, filme de Walter Avancini, sua carreira como atriz foi completamente errática, e nunca apontou para lugar nenhum. Recebia convites aos montes para novelas e minisséries, mas raramente aceitava. Descartou papeis em Top Model, Olho por Olho, Kananga do Japão, Pantanal, Senhora do Destino. Rejeitou também protagonizar um remake para o cinema de A Dama do Lotação e recusou um convite de Fábio Barreto para estrelar a versão brasileira do seriado Desperate Housewives.

Em 1987, Luma foi homenageada pelo cantor Wando, que compôs para ela a canção "Eu já tirei a sua roupa".












































































Luma de Oliveira pisou pela primeira vez na Marquês de Sapucaí como passista da Portela no início da década de 80, sem grande repercussão. Em 1987, estreou como madrinha de bateria e encantou a Marquês de Sapucaí com os seios à mostra, na Caprichosos de Pilares, onde voltaria a desfilar em 1990 e 2005. Em 1993 e 1994 saiu pela Mangueira, única escola que não ocupou o posto de rainha de bateria. Em 1998, na Tradição, onde desfilou também em 1988, 1989, 1994, 1995 e 1996. Protagonizou uma polêmica nacional ao desfilar com uma coleira com o nome do então marido Eike Batista, e foi criticada por estar difundindo uma imagem de submissão feminina. Ela contra argumentou alegando que "mulher submissa não desfila em escola de samba". Em 2001, pela Viradouro, escola que desfilou de 1999 a 2003, parou a passarela ao se ajoelhar na frente da bateria durante a sensacional paradinha dos ritmistas. Em 2004, desistiu de sair à frente da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, alegando uma falsa gravidez – na verdade, seu casamento ia de mal a pior, e ela estava empenhada em salvá-lo. Em 2005, ao retornar à Caprichosos, usou um par de algemas no pescoço, e deu muito o que falar. Após um intervalo de três anos ausente no sambódromo, retornou em 2009, pela Portela. E então, em 2011, informou ao mundo que não desfilaria mais no Carnaval. Em 2012, virou enredo da escola de samba Estácio de Sá. Foram 22 anos em que ela abrilhantou o carnaval Carioca com sua beleza avassaladora e sua gostosura implacável. Para quem já esqueceu de Luma arrebentando na Marques de Sapucay, aqui vai um "amarcord" providencial...


















Aos 54 anos de idade,
Luma de Oliveira não é mais
mulher exuberante de outras décadas.

O escândalo envolvendo
seu ex-marido Eike Batista a derrubou,
tanto financeiramente quanto esteticamente,
como comprovam as fotos acima.

Mas, com um pouco de sorte,
pode ser que ela consiga resgatar
sua velha forma e voltar a ser musa.

Quando se tem alma de vedete,
tudo é possível.
(Chico Marques)





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